O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse nesta quinta-feira (28) que a prorrogação no envio da reforma administrativa ao Congresso não atrapalha os planos do governo de chegar a 2022 entre os 50 primeiros países do ranking Doing Business (sobre facilidade de fazer negócios) em 2022. Hoje o Brasil está na 124ª colocação do ranking.
“O timming muitas vezes não é o que a gente desejaria”, disse ele, que justifica o baixo impacto do atraso no longo prazo estipulado pelo governo como meta.
No evento, que foi realizado na FecomercioSP, Costa também assinou com Patrícia Ellen, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, e Márcio Olívio Fernandes da Costa, vice-presidente da FecomercioSP, um acordo de cooperação técnica para melhorar o ambiente de negócios do Brasil.
O Doing Business é um ranking calculado pelo Banco Mundial e considera 190 países. Neste ano, a nota do Brasil melhorou de 58,6, da análise anterior, para 59,1.
Dos 10 aspectos analisados pelo relatório, o Brasil teve melhora em 3, piora em 1 e manteve o mesmo desempenho nos outros 6.
A melhora no registro de propriedades foi a que mais chamou atenção, com um aumento de 2,2 pontos percentuais.
Já a piora veio por conta da obtenção de alvarás para construção, que apresentou um recuo de 0,2 ponto percentual.
O Doing Business 2020 abrange parte do governo Michel Temer e o início do mandato de Jair Bolsonaro, uma vez que o relatório é feito de junho de 2018 a maio de 2019.
No ano passado o Brasil apareceu na 109ª colocação, dando um salto de 16 posições em relação a 2017. Neste ano ainda não é possível fazer inferências sobre as posições porque o Banco Mundial pode rever a classificação do relatório anterior.
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