Reajuste de servidor em MG é criticado pelo Novo, partido do próprio governador

Legenda identificada com austeridade fiscal defende veto a reajuste de 41,74% para todo o funcionalismo

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São Paulo

O partido Novo criticou o projeto de lei do governador Romeu Zema (Novo-MG) e a emenda da Assembleia Legislativa do estado que tratam do reajuste salarial dos servidores de Minas Gerais.

Em nota, o partido diz defender que o governador vete todos os reajustes aprovados, inclusive aqueles destinados à área de segurança.

“O Novo admira e apoia o excelente trabalho feito pelo governador Romeu Zema, mas discorda de sua decisão de conceder aumento salarial aos servidores da área de segurança”, diz o partido em nota publicada nesta quinta-feira (20).

“O partido entende o direito dos servidores de pleitearem reajustes, mas a situação fiscal atual de Minas, que herdou uma condição de calamidade financeira, não permite qualquer gasto adicional. Defendemos que o governador vete todos os reajustes aprovados na ALMG, inclusive aqueles destinados à área de segurança.”

Servidores da educação protestam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por reajuste em salários.
Servidores da educação protestam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por reajuste em salários. - Fernanda Canofre/Folhapress

A emenda apresentada por deputados de vários partidos estendeu a recomposição que o governo pedia para servidores da segurança pública a outras 13 categorias.

Zema já antecipou a deputados da base que irá vetá-la, mas manterá o reajuste da segurança pública, já previsto no Orçamento. Segundo o governador, outras categorias foram contempladas com aumentos nos últimos anos. A segurança está há seis anos sem aumento.

O projeto do Executivo prevê reajuste de 41,74% para segurança pública, escalonado em três anos, com impacto estimado em R$ 9 bilhões de 2020 a 2022. Para os demais servidores, o impacto é calculado em R$ 20 bilhões em três anos.

 “Atuar com coerência, sempre em linha com nossos princípios e valores, é o nosso maior compromisso com o cidadão brasileiro e fundamental para consolidarmos o Novo como uma instituição diferenciada na política e os mineiros voltarem a ter o estado que merecem”, afirma o partido, identificado com temas como a austeridade fiscal.

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