A Amazon.com informou nesta segunda-feira (16) que vai contratar 100 mil funcionários para armazéns e entrega de produtos nos Estados Unidos para lidar com o aumento de pedidos online recebidos pela companhia diante do pânico em torno da pandemia de coronavírus.
A companhia afirmou que vai investir US$ 350 milhões para aumentar os pagamentos a estes funcionários nos EUA e Canadá em US$ 2 a hora. Para o Reino Unido, o reajuste será de 2 libras e na União Europeia a empresa vai pagar cerca de 2 euros a mais.
A varejista hoje paga US$ 15 a hora para trabalhadores de seus centros de distribuição de produtos nos EUA.
"Obter um item prioritário à sua porta é vital, pois as comunidades hoje praticam distanciamento social, principalmente para idosos e outras pessoas com problemas de saúde subjacentes", informou o vice-presidente sênior de operações globais, Dave Clark, em um blog.
"Estamos vendo um aumento significativo na demanda, o que significa que nossas necessidades de mão-de-obra são sem precedentes para esta época do ano", escreveu.
Na outra semana, a gigante da internet recomendou que seus funcionários trabalhem de casa e que cederia até duas semanas de licença remunerada para pessoas em áreas de quarentena.
A Amazon tem tomado medidas para coibir o aumento de preços considerados abusivos de produtos considerados essenciais para combater a pandemia do coronavírus, como máscaras e álcool higienizador.
Produtos que os vendedores afirmavam indevidamente que eram capazes de curar o usuário contra o coronavírus foram removidos do site.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.