Fundador da XP nega acusações de supostas irregularidades em balanço da corretora

Benchimol diz que acusações são infundadas e que relatório está 'cheio de erros'

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São Paulo | Reuters

O fundador da XP, Guilherme Benchimol, negou neste domingo (8) as acusações feitas por um investidor vendido que causaram queda das ações na sexta-feira (6).

Benchimol disse em um post em sua conta no Instagram que as "acusações sérias" são infundadas e que a empresa passou por uma auditoria de quatro escritórios de advocacia e dois auditores para concluir sua oferta pública inicial nos Estados Unidos.

Na sexta, circulou entre profissionais do mercado financeiro anúncio de escritório de advocacia dos EUA, citando um relatório sobre a XP que levantava questões sobre a precisão das divulgações contábeis da plataforma de investimentos.

O fundador da XP, Guilherme Benchimol, posa atrás da bancada da Nasdaq segurando uma bandeira do Brasil no alto. Atrás, o logo da XP Inc. aparece escrito em um fundo azul escuro
Guilherme Benchimol, um dos fundadores da XP Investimentos, na estreia da XP Inc. (nome do Grupo XP Investimentos desde setembro de 2019) na Nasdaq, Bolsa de tecnologia de Nova York - Matheus Detoni/Divulgação

Em uma resposta formal publicada no site de relações com investidores da XP, a empresa diz que o relatório está "cheio de erros" e demonstra falta de conhecimento sobre as diferentes regras contábeis exigidas pelo Banco Central do Brasil e pelo IFRS (o padrão contábil internacional).

A XP também diz que o investidor faz comparações inadequadas (o balanço da XP CCTVM, que é a corretora de valores, com o balanço do Conglomerado Prudencial, que inclui outras empresas do grupo).

As ações do XP caíram na sexta após a divulgação do relatório pelo investidor The Wrinkler Group.

Em trechos compartilhados no Twitter, Nick Winkler, da empresa especializada em análise financeira forense The Winkler Group, afirma que a companhia estava "short" (vendida) em XP após descobrir o que chamou de irregularidade contábeis, divulgações financeiras inadequadas e discrepância de auditoria.

O escritório de advocacia Block & Leviton publicou anúncio para interessados em abrir processo contra a XP citando o relatório. Também o Rosen Law publicou anúncio similar.

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