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Vamos contribuir para país superar coronavírus, diz presidente do Bradesco em nota

Segundo Lazari, cooperação entre o setor público e o setor privado pode ajudar país combater crise

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São Paulo

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, afirmou em nota nesta terça-feira (17) que o banco quer contribuir para que a economia brasileira se recupere rapidamente da crise causada pelo novo coronavírus. "A cooperação entre o setor público e o setor privado é um instrumento forte e eficaz para vencermos esta crise", diz.

Na segunda-feira (16), a Febraran (federação que representa os bancos) anunciou por meio de nota que os cinco maiores bancos do país, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, estão abertos a discutir a prorrogação, por 60 dias, do vencimentos de dívidas de empresas, com destaque para micro e pequenos negócios, que venham a enfrentar problemas por causa do avanço do coronavírus no Brasil. A renegociação será válida também para pessoas físicas.

Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, em entrevista à Folha
Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, em entrevista à Folha - Victor Parolin - 15.mar.2019/Folhapress

Lazari elogiou as medidas anunciadas pelo Banco Central na segunda (16), que flexibilizou os requerimentos de capital dos bancos para liberar mais dinheiro na economia e facilitar a renegociação de dívidas de empresas e pessoas físicas.

"Vieram em boa hora as medidas do Banco Central que buscam dar tranquilidade e normalidade aos mercados, às pessoas físicas e às empresas, num momento particularmente tenso e difícil como o que vivemos", diz.

Medidas do governo

O Ministério da Economia anunciou na segunda (16) um pacote de medidas para minimizar os efeitos do novo coronavírus. Em conjunto com ações anunciadas na semana passada, as propostas têm impacto de R$ 147,3 bilhões.

A pandemia já levou o governo a revisar a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano de 2,4% para 2,1%. As previsões do mercado captadas pelo Banco Central estão em 1,68%.

O pacote equivale a 2,03% do PIB brasileiro de 2019, que foi de R$ 7,25 trilhões. Na Austrália, a ajuda foi de 2,3% no PIB. No Reino Unido, de 0,6%.

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