Descrição de chapéu Coronavírus

Google anuncia US$ 6,5 milhões para checagem e promete mais

Plataforma vai financiar organizações como o brasileiro Comprova, contra notícias falsas sobre o coronavírus

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São Paulo

O Google anuncia nesta quinta (2) que vai investir US$ 6,5 milhões em organizações de checagem de fatos em todo o mundo, para o "combate às informações falsas e enganosas sobre o coronavírus, inclusive grupos latino-americanos".

No Brasil, sem detalhar valores, confirma a "renovação do apoio oferecido ao Comprova", coalizão de 24 veículos para checagem de notícias, inclusive a Folha. Em sua terceira fase, o Comprova "agora amplia o escopo para combater os boatos relacionados à Covid-19".

Assinado por Alexios Mantzarlis, responsável por credibilidade de informação do Google News Lab, e Andrea Fornes, diretora de parcerias de produtos de notícias para a América Latina do Google, o comunicado anuncia também "mais destaque ao trabalho dessas organizações" em seus produtos.

Entre outros grupos que devem receber recursos estão o First Draft e sua rede CrossCheck, que auxilia diversas redações; o LatamChequea, que abrange 15 países latino-americanos; o PolitiFact e a Kaiser Health News, que se uniram contra o Covid-19 nos EUA; e os europeus Full Fact e Maldita.es, que vêm "coordenando esforços nos países europeus com maior número de casos", como Itália e Espanha.

Além do combate à desinformação, o Google diz estar "atuando com veículos da América Latina na distribuição de seus conteúdos dentro dos produtos Google" e acrescenta: "Este é apenas o primeiro passo para apoiar o trabalho da imprensa na cobertura da pandemia. Esperamos trazer mais novidades em breve".

Na segunda (30), o Facebook anunciou um investimento de US$ 25 milhões em redações de jornalismo local, que atravessam crise nos EUA, e outros US$ 75 milhões para compra de anúncios em veículos ao redor do mundo, sem confirmar se vai abranger o Brasil.

"Neste momento, os jornalistas estão trabalhando em condições muito difíceis para manter as suas comunidades informadas", publicou Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, em sua conta na plataforma. "Esperamos que isso apoie muitos jornalistas durante este período para que possam continuar a fazer o seu trabalho crucial, para manter-nos a todos informados."

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