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Valor do Bolsa Família deve ser referência para prorrogação de auxílio emergencial, diz secretário da Economia

Além de benefíciários do programa, os R$ 600 estão sendo pagos a informais e autônomos

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Brasília

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, confirmou nesta quinta-feira (21) que o governo avalia um valor menor caso o auxílio emergencial a trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados seja prorrogado.

Segundo ele, o valor que deverá servir de referência é o benefício médio do programa Bolsa Família –aproximadamente R$ 200.

Nesta quarta (20), a Folha informou que o ministro Paulo Guedes (Economia) admite prorrogar o auxílio emergencial por mais um ou dois meses, mas com valor de R$ 200 por pessoa.

O Orçamento prevê atualmente que a ajuda emergencial irá durar três meses e com um valor de R$ 600 por beneficiário. No entanto, o Congresso já discute prorrogar essa medida, criada para tentar suavizar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

Waldery disse que, inicialmente, se esperava gastar cerca de R$ 98 bilhões com o programa de socorro a trabalhadores informais, mas, com a alta demanda, esse valor já ultrapassa a marca de R$ 150 bilhões.

Para o secretário, isso representa um custo elevado quando comparado com o orçamento anual do Bolsa Família, de aproximadamente R$ 32 bilhões.

Ele defende, então, que eventual prorrogação do programa de auxílio emergencial tenha que desenhada “com um olhar mais cauteloso em relação à questão fiscal”.

“Chegaremos a uma solução intermediária. Não no mesmo perfil de hoje. E uma possibilidade de referencial é exatamente o valor trazido pelo Bolsa Família”, declarou o auxiliar de Guedes.

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