Dono da Amazon é primeiro no mundo a alcançar fortuna de US$ 200 bilhões

Jeff Bezos atingiu marca inédita após ganhar US$ 4,9 bi em um dia, segundo 'Forbes'

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São Paulo

Jeff Bezos, dono da Amazon, é o primeiro bilionário no mundo a alcançar uma fortuna de US$ 200 bilhões. A marca foi atingida nesta quarta-feira (26), após uma valorização de 2% das ações da empresa lhe render um ganho de US$ 4,9 bilhões, segundo a revista "Forbes".

Em reais, Bezos já é trilionário: convertida para a moeda local, a fortuna do executivo ultrapassa o R$ 1,1 trilhão.

A estimativa é que a fortuna do executivo de 56 anos seja hoje de US$ 204,6 bilhões —cifra US$ 90 bilhões à frente da de Bill Gates, segundo homem mais rico do mundo— o que o coloca como a primeira pessoa a deter um quinto de trilhão.

O fundador e presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, em evento na sede da companhia em Seattle (EUA) - Lindsey Wasson/Reuters - 29.jan.2018

O enriquecimento de Bezos neste ano deriva em grande medida da pandemia, que levou consumidores a migrarem em massa para o comércio virtual. Desde o início do ano, as ações da Amazon valorizaram 80%, segundo a revista americana.

A fatia de 11% da companhia que pertence a Bezos corresponde a mais de 90% de sua fortuna. Além da Amazon, o bilionário é proprietário do jornal "Washington Post" e da empresa aeroespecial Blue Origin, entre outros investimentos.

A "Forbes" calcula que o empresário seria ainda mais rico se não fosse pelo seu divórcio em julho do ano passado, o mais caro da história. No acordo firmado com sua ex-mulher, MacKenzie Scott, Bezos concordou em ceder 25% de sua participação na Amazon, o que equivale hoje a US$ 63 bilhões.

Scott é atualmente a segunda mulher mais rica do mundo, atrás da herdeira da L'Óreal, Françoise Bettencourt Meyers. No ranking geral, Scott fica em 14º lugar.

Outro bilionário a alcançar um novo patamar na sua fortuna nesta semana foi Mark Zuckerberg, dono do Facebook. As ações da empresa, também impulsionadas pela expansão dos hábitos digitais dos consumidores durante a pandemia, levaram o executivo a ultrapassar o patamar de US$ 100 bilhões na terça (25).

Segundo a "Forbes", nunca houve tantos centibilionários no mundo quanto hoje.

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