Nesta quinta-feira (8), a Bolsa brasileira fechou em alta de 2,5%, a 97.919 pontos, maior patamar desde 18 de setembro. O índice foi impulsionado pela forte alta de bancos e Petrobras, que acompanhou a alta do petróleo.
Já as ações dos bancos subiram após relatório do UBS BB afirmar que o resultado do setor deve vir acima das expectativas no terceiro trimestre. O banco suíço também vê uma forte redução no custo da cobertura de calotes.
A avaliação positiva e a recuperação da Bolsa levaram o Santander a subir 8% na sessão, a R$ 30,78. Itaú teve alta de 6%, a R$ 38,60.
As ações ordinárias (com direito a voto) do Bradesco subiram 5,7%, a R$ 19,20. As preferenciais (mais negociadas) tiveram alta de 5%, a R$ 20,65. O Banco do Brasil subiu 4,8%, a R$ 31,25.
O setor vinha de quedas em agosto e setembro, ficando para trás na recuperação do Ibovespa.
Já a Petrobras teve alta de 3,4% nas ordinárias, a R$ 20,59 e, de 3,3% nas preferencias, a R$ 20,44.
O barril de petróleo Brent (referência internacional) subiu 3,2%, a US$ 43,34, pelo temor de investidores de que um furacão no golfo do México prejudique a produção do óleo na região, diminuindo a oferta.
A valorização dos ativos também foi impulsionada pela volta das negociações entre republicanos e democratas por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos.
Após suspender as tratativas na terça (6), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse em entrevista à Fox News que as conversas com o Congresso sobre o tema foram reiniciadas e que havia boa chance de um acordo ser alcançado.
Já a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse que a proposta de Trump por estímulos para companhias aéreas é uma questão de segurança nacional e que só pode ser aprovada no Congresso com garantias de que os parlamentares trabalharão em um pacote de auxílio mais abrangente.
Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,8%, Dow Jones, 0,4% e Nasdaq 0,5%. Analistas apontam que a vantagem do candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, em relação a Trump pressionou os ganhos do pregão.
A Bolsa brasileira também repercutiu a queda de 10,6% nos pedidos de seguro-desemprego no país em setembro, em relaçao a 2019, e alta de 0,5% em relação a agosto, e a alta recorde das vendas no varejo.
Em agosto, as vendas subiram 3,4% sobre o mês anterior, acima da expectativa do mercado, e atingiram o maior volume para o mês na série histórica do IBGE.
Com o noticiáro positivo, o dólar caiu 0,6%, a R$ 5,5890. O turismo está a R$ 5,74.
Outro destaque foi a alta de 20% do IRB, a R$ 7,74, após o papel acumular queda de mais de 25% nas duas últimas sessões, e a alta de 5% da Embraer, a R$ 6,69, depois que bancos melhoraram a percepção sobre o papel em relatórios recentes.
(Com Reuters)
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