O que fazer em Buenos Aires nesses tempos de pandemia e ainda com várias restrições sanitárias na cidade?
A partir deste sábado (31), a Argentina pode ser visitada por turistas de países limítrofes, Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile.
Entre os principais atrativos estão as compras, uma vez que o câmbio está favorável para quem vem de fora. Como houve uma queda de mais de 50% nas vendas de roupas e sapatos na pandemia, as lojas estão preparando promoções. Também será possível ir a restaurantes e aproveitar a excelente gastronomia local.
No entanto, o turista precisa saber que ambas atividades, comércio e vida gastronômica, não estão como antes. Shoppings, bares e restaurantes só vão permitir, a partir de segunda-feira (2), que 25% de seu espaço interno esteja ocupado.
Pontos gastronômicos já estão funcionando há algumas semanas, mas por enquanto apenas nas calçadas ou terraços, com distanciamento obrigatório entre as mesas e horários limitados.
Há alguns museus que podem ser visitados, como o Malba (Museo de Arte Latino-Americana de Buenos Aires), que tem a melhor coleção de arte da região no mundo. Estão em cartaz as mostras “Constelaciones”, da espanhola Remedios Varo, e “Latinoamerica al sur del Sur”, com o melhor de seu acervo permanente. Para ir ao museu, porém, será necessário reservar antecipadamente os ingressos (www.malba.org.ar).
Além disso, outra dica é passear pela cidade ao ar livre, a modalidade de diversão que os portenhos mais aproveitam também nessa época do ano, e especialmente neste 2020 pandêmico. Na primavera, o clima é agradável e seus parques e cemitérios estão abertos para passeios e esportes ao ar livre, desde que sem aglomerações.
Para quem gosta de tango, porém, será necessário esperar mais um pouco. As casas dedicadas ao gênero, assim como os teatros e os cinemas, continuam fechados. Já as livrarias reabriram, também com protocolos que incluem limite de pessoas por vez dentro do espaço, uso de álcool gel e distância social.
Para transitar em locais públicos, é obrigatório o uso de máscara (chamada de “barbijo” pelos portenhos). Infração, nesse caso prevê multa.
E o transporte público, como ônibus e metrô, está reservado apenas para os trabalhadores essenciais (os da saúde e do setor alimentício e de combustíveis). É possível utilizar, porém, táxis, Uber e Cabify. Os carros agora trazem uma tela plástica para separar o motorista do passageiro.
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