Disney prevê corte de 32 mil empregados em 2021

Em setembro, parque temático havia demitido 28 mil nos EUA

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Paris | AFP

O grupo Disney anunciou que planeja cortar 32 mil empregos em suas atividades relacionadas a parques de diversões até o final do primeiro semestre de 2021, como resultado do impacto da pandemia, após ter informado em setembro passado a demissão de 28 mil funcionários nos Estados Unidos.

Em seu relatório anual, apresentado na quarta-feira (25) à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a gigante do entretenimento destaca que, no final de outubro, empregava cerca de 203 mil pessoas em todo mundo, 155 mil delas em atividades relacionadas diretamente com seus parques de diversões.

Os personagens Mickey Mouse e Minnie - Charles Platiau/Reuters

As demissões acontecem devido à pandemia, que ocasionou o fechamento de parques temáticos, que tiveram suas atividades limitadas.

"No total, cerca de 32 mil funcionários encerrarão seus contratos durante o primeiro semestre de 2021", afirma a líder global em lazer em seu relatório anual, em que destaca "o ambiente atual, incluindo o (duro) impacto da Covid-19, e o ambiente incerto em que operamos".

O grupo é proprietário da Disney World, em Orlando (Flórida) e da Disneyland (Califórnia), assim como outros na Ásia e na Europa. Todos os anos, Mickey Mouse atrai dezenas de milhões de turistas a esses parques.

Neste contexto de crise, apenas no quarto trimestre (encerrado em 3 de outubro), o grupo reportou em novembro um prejuízo líquido de US$ 710 milhões (R$ 4 bilhões).

A Disney prevê que "o impacto líquido da Covid-19 no lucro operacional" em seu exercício fiscal chega a US$ 7,4 bilhões (R$ 39,5 bilhões) no total, dos quais US$ 6,9 bilhões (R$ 36,9 bilhões) correspondem às atividades de seus parques.

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