Bolsonaro desiste de Renda Brasil e auxílio emergencial, mas quer aumentar Bolsa Família

Presidente disse que país possui uma capacidade de endividamento e não pode se "desequilibrar"

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Brasília | Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (15) que não haverá prorrogação do auxilio emergencial e nem a criação de um novo programa de distribuição de renda e afirmou que a ideia é "aumentar um pouquinho" o Bolsa Família.

O presidente aproveitou para dizer que o auxílio pago a vulneráveis por causa da crise provocada pela Covid-19 tem caráter emergencial e argumentou que o país possui uma capacidade de endividamento e não pode se "desequilibrar".

"Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa", disse Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band, em referência ao programa que o governo tinha a intenção de criar para substituir o Bolsa Família.

"Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar", disse o presidente, acrescentando que "acaba agora em dezembro".

Ao deixar claro que o foco estará no Bolsa Família, Bolsonaro afirmou que tem falado para a equipe econômica: "Vamos tentar aumentar um pouquinho isso aí."

O presidente argumentou, ainda, que o país tem que manter as contas em ordem para evitar aumento da inflação, "o imposto mais danoso que existe para todo mundo".

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