Descrição de chapéu The New York Times

Câmara dos EUA eleva auxílio emergencial para o equivalente a R$ 10,5 mil

A medida atendeu a um pedido do presidente Trump de aumentar os pagamentos de estímulo de US$ 600 para US$ 2.000

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The New York Times

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou no início da noite desta segunda-feira (28) a favor do aumento do estímulo individual de US$ 600 para US$ 2.000, endossando uma medida pedida pelo presidente Donald Trump e por senadores republicanos para ou aprovar a quantia maior ou contestar o presidente, cuja exigência por pagamentos maiores quase afundou todo o pacote de estímulo.

A votação, que alcançou apenas a maioria de dois terços necessária para passar na Câmara, veio um dia depois de Trump finalmente assinar um pacote de auxílio de US$ 900 bilhões que ele inicialmente denunciou como uma "desgraça" e se recusou a assinar, exigindo inesperadamente que os legisladores mais que triplicassem os pagamentos diretos aos cidadãos de baixa renda.

Presidente dos EUA, Donald Trump, acena ao embarcar no avião presidencial, no estado de Maryland, nos EUA. - Tom Brenner - 23.dez.20/REUTERS

"O presidente dos Estados Unidos apresentou isto como algo que ele quer ver e parte de ele ter assinado a lei ontem", disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi. "Espero que essa opinião seja compartilhada pelos republicanos do Senado, porque vamos aprovar esta lei hoje."

A legislação, aprovada por 275 votos a favor e 134 contra, teve o apoio de 44 deputados republicanos.
Ao assinar a lei de auxílio no domingo à noite, Trump declarou em um comunicado que o Senado "iniciaria o processo de votação" sobre a legislação que aumentaria os pagamentos diretos e prometeu que "virá muito mais dinheiro".

Mas não está claro se o Senado vai apoiar tal medida. Os senadores republicanos resistiram a aumentar os pagamentos, citando preocupações sobre o deficit orçamentário federal, e o senador Mitch McConnell, do Kentucky, líder da maioria, em um comunicado no domingo, não fez menção aos pagamentos de US$ 2.000 ou a qualquer das afirmações do presidente sobre os próximos passos da câmara alta, que ele controla.

Os deputados republicanos ficaram visivelmente frustrados com o pedido. Alguns dos aliados mais próximos do presidente, incluindo os deputados Steve Scalise, da Louisiana, o republicano nº 2, e Jim Jordan, de Ohio, votaram contra a medida, e Kevin Brady, do Texas, o principal republicano na Comissão de Meios e Medidas, queixou-se no plenário da Câmara de que a proposta foi "jogada para nós apressadamente no último minuto" e não ajudaria os mais necessitados.

"Temo que esse aumento de US$ 463 bilhões não faça o que é necessário, estimular a economia ou ajudar os trabalhadores a voltar ao trabalho", disse Brady.

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