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EUA vão acusar Google de violações trabalhistas, dizem ex-funcionários

Empresa é investigada por monitorar, questionar e repreender funcionários ilegalmente

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Oakland (Califórnia) | Reuters

O Comitê Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) dos Estados Unidos fará uma queixa acusando o Google, da Alphabet, de monitorar, questionar e repreender funcionários ilegalmente, disseram os ex-empregados afetados nesta quarta-feira (2).

O NLRB e o Google não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A queixa segue uma investigação sobre a demissão de cinco funcionários do Google que lideraram protestos contra políticas da empresa e tentaram organizar colegas em um possível sindicato. O Communications Workers of America ajudou a redigir a acusação.

Logo do Google em escritório em Irvine, Califórnia - Mike Blake - 20.out.2020/Reuters

Um dos funcionários demitidos, Laurence Berland, descreveu a medida do NLRB como significativa "em um momento em que vemos o poder de um punhado de bilionários de tecnologia consolidar o controle sobre nossas vidas e nossa sociedade".

Berland disse que o NLRB descobriu que o Google violou leis trabalhistas ao colocar funcionários em licença administrativa e demitir um deles por acessar documentos relacionados à forma como a empresa controla seus fóruns internos.

A agência também descobriu políticas ilegais do Google para limitar o acesso a alguns documentos, além de suas práticas para investigar como funciona a organização dos escritórios, de acordo com Berland.

O NLRB não incluiu na queixa várias outras alegações dos ex-funcionários.

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