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Facebook troca nome de moeda digital, de libra para diem

Mudança é parte de movimento para enfatizar uma estrutura mais simples e renovada, diz executivo

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Londres | Reuters

A criptomoeda libra, do Facebook, foi rebatizada como "diem", em um esforço renovado para obter a aprovação regulatória, enfatizando a independência do projeto.

Os planos para a libra, divulgados pelo Facebook no ano passado, foram atingidos em abril, após reguladores e bancos centrais levantarem preocupações de que isso poderia afetar a estabilidade financeira, corroer o controle sobre a política monetária e ameaçar a privacidade.

A mudança de nome é parte de um movimento para enfatizar uma estrutura mais simples e renovada, disse Stuart Levey, presidente da Diem Association, com sede em Genebra.

Logo da criptomoeda do facebook, Libra
Logo da criptomoeda do facebook, Libra - Divulgação/AFP

"O nome original foi vinculado a uma iteração inicial do projeto, que recebeu uma recepção difícil dos reguladores. Mudamos dramaticamente essa proposta", disse Levey à Reuters.

Diem, que significa "dia" em latim, inicialmente será uma moeda digital lastreada em dólares, adicionou. Levey se recusou a comentar sobre o momento do lançamento, que o Financial Times informou na semana passada que poderia ser já em janeiro, dizendo apenas que só seguiria em frente após a aprovação do regulador do mercado suíço.

O Facebook, que mudou o nome de sua unidade de pagamentos Calibra para Novi Financial em maio, continua sendo um dos 27 membros da Diem Association, ex-Libra Association. O chefe de Novi, David Marcus, é um dos cinco membros do conselho de Diem.

"Não estamos de forma alguma tentando cortar todos os laços. Isso (a mudança de nome) significa que a associação está operando de forma autônoma e independente", disse Levey.

A ideia é diferenciar a diem dos outros pelo foco em aspectos que preocupam reguladores e governos, incluindo controles de sanções e crimes financeiros, disse Levey.

Segundo o projeto, seriam desenvolvidas políticas de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e cumprimento de sanções, e foram abandonados planos anteriores para permitir que qualquer pessoa participasse de sua rede.

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