A Folha foi a terceira mais criativa e premiada das marcas na América Latina, Espanha e Portugal, na edição deste ano do festival de publicidade El Ojo de Iberoamérica, sediado em Buenos Aires.
A primeira colocada, pelo segundo ano consecutivo, foi a multinacional de bebidas AB InBev, com peças produzidas em países como Argentina, Brasil e México. O banco espanhol Bankinter ficou em segundo lugar.
O trabalho que levou a Folha ao terceiro posto, entre os Melhores Anunciantes da região, foi "The Most Valuable News", criado pela agência Africa. Foram dez prêmios, inclusive dois Grandes Ojos, o maior por categoria --em formatos não convencionais de mídia impressa e em melhor ilustração.
Com o título em português "O Valor da Notícia", gira em torno de um caderno produzido seguindo o processo de impressão de dinheiro, com holografias e tinta em relevo, rodado na gráfica Primi. Cada página lembra uma nota.
O caderno e o vídeo contrapõem notícias falsas, como "ONGs estão por trás da onda de queimadas na Amazônia", às verdadeiras, que descreve como "a moeda mais valiosa do nosso mundo", e ao jornalismo profissional.
"A Folha cotidianamente busca dar sentido a essa abundância ilimitada de informação, que é marca do nosso tempo, distinguindo o que é verídico e importante do falso e fútil", diz Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do Grupo Folha. "Esse prêmio muito nos honra. É de todo o jornalismo profissional."
O trabalho colaborou para a escolha da Africa como Agência Ibero-americana do Ano e de Sergio Gordilho, seu copresidente, como Criativo Ibero-americano do Ano, pelo El Ojo de Iberoamérica.
"O grande ponto é a defesa do jornalismo, a defesa da notícia, neste mundo de desinformação", diz Gordilho. "A informação de fonte segura é valiosa, então vamos expressar esse valor."
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