Trump agora indica que pode sancionar pacote, diz jornal

Sem assinatura, governo dos EUA pode sofrer paralisação parcial a partir de terça

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O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que poderia sancionar o pacote de US$ 2,3 trilhões sobre gastos e ajuda durante a pandemia a tempo de evitar uma paralisação parcial do governo, segundo o jornal The Washington Post.

Desde sábado (26), milhões de norte-americanos tiveram seus benefícios de desemprego expirados, depois que Trump se recusou a assinar o pacote.

O presidente dos EUA, Donald Trump (de boné vermelho), joga golfe em West Palm Beach, na Flórida, neste domingo (27)
O presidente dos EUA, Donald Trump (de boné vermelho), joga golfe em West Palm Beach, na Flórida, neste domingo (27) - Marco Bello/Reuters

O presidente surpreendeu republicanos e democratas quando disse, nesta semana, que estava insatisfeito com o projeto de lei, que forneceria US$ 892 bilhões em alívio pelo coronavírus, incluindo benefícios especiais de desemprego que expiraram em 26 de dezembro, e US$ 1,4 trilhão para gastos regulares do governo.

Sem a assinatura de Trump, cerca de 14 milhões de pessoas podem perder esses benefícios extras, de acordo com dados do Departamento de Trabalho.

Uma paralisação parcial do governo começará na terça-feira (29), a menos que o Congresso chegue a um acordo sobre um projeto provisório de financiamento do governo antes disso.

Ainda de acordo com o Washington Post, que citou três pessoas familiarizadas com o assunto, Trump tem repetidamente mudado de opinião sobre o pacote.

Na noite deste domingo (27), o presidente sugeriu uma mudança de posição ao tuitar: “Boas notícias sobre o pacote de estímulos! Informações em breve”.

Trump, que entrega o poder ao presidente eleito, o democrata Joe Biden, em 20 de janeiro, não se opôs aos termos do acordo antes que o Congresso o aprovasse, na segunda-feira (21).

Mas desde então ele tem se queixado de que o projeto concede muito dinheiro para interesses especiais, projetos culturais e ajuda estrangeira, enquanto o auxílio emergencial de US$ 600 para milhões de norte-americanos em dificuldades seria muito pouco. Ele exigiu que fosse aumentado para US$ 2.000.

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