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UE define regras para que big techs sejam mais transparentes sobre seus sistemas de buscas

Diretrizes entram em vigor imediatamente; rivais menores acusavam empresas de concorrência desleal

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Bruxelas | Reuters

Google, de propriedade da Alphabet, a Microsoft e outras gigantes da tecnologia terão de ser mais transparentes sobre como determinam os resultados de pesquisas online, de acordo com diretrizes da Comissão Europeia divulgadas nesta segunda-feira (7).

As diretrizes, que entram em vigor imediatamente, serão seguidas na próxima semana pela publicação de projetos de regras que podem eventualmente impor mais restrições ao setor de tecnologia.

Rivais menores e algumas empresas há muito reclamam das práticas arbitrárias e opacas que as gigantes da tecnologia empregam, que afetam a posição de seus produtos e serviços nos resultados de pesquisas, especialmente quando isso significa que eles ficam bem abaixo das empresas maiores.

As práticas de busca online do Google resultaram em multas de mais de 8 bilhões de euros (R$ 49,5 bilhões) aplicadas por reguladores antitruste da UE entre 2017 e 2019. Os reguladores descobriram que a companhia havia injustamente colocado seus próprios produtos como primeiro resultado a aparecer nas pesquisas, em desvantagem aos concorrentes.

"Essas diretrizes definem o padrão para a transparência da classificação algorítmica e aumentam a justiça na economia das plataformas online, que impulsiona a inovação e o bem-estar para milhões de europeus", disse a comissária europeia de concorrência, Margrethe Vestager, em comunicado.

Procuradas, a Microsoft e o Google não responderam à agência Reuters.

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