Um luxuoso Mercedes de quatro portas, cinco metros de comprimento e R$ 1,7 milhão foi o mais rápido do Ranking Folha-Mauá 2021. O superesportivo AMG GT 63S foi do zero aos 100 km/h em 3,1 segundos, número que iguala o recorde de aceleração do teste.
O modelo alemão repetiu a marca alcançada em 2014 pelo conterrâneo Porsche 911 Turbo na mesma condição.
O Mercedes AMG GT foi superior também na medição de retomada, indo de 80 km/h a 120 km/h em 2,3 segundos. Para comparar, o Hyundai HB20 1.0, que foi o mais ágil entre os populares, cumpriu a mesma prova em 13,8 segundos quando abastecido com gasolina.
O motor 4.0 V8 biturbo tem 638 cv de potência e trabalha em conjunto com o câmbio automático de nove marchas.
Segundo a Mercedes-Benz, a velocidade máximo de seu esportivo é de 315 km/h. O alto desempenho foi comprovado no circuito alemão de Nürburgring: o modelo é o atual recordista entre os esportivos de luxo, tendo percorrido os 20,6 quilômetros em sete minutos e 23 segundos.
Vale dizer que os primeiros colocados na prova de aceleração cravaram tempos abaixo dos quatro segundos. O Porsche 911 Carrera S (R$ 839 mil) chegou em segundo lugar ao partir do zero e atingir os 100 km/h em 3,4s, seguido pelo Audi RS3 (3,9s), que deve receber uma nova geração ainda neste ano.
domínio alemão foi mantido nos testes de consumo. O BMW M235i Gran Coupé (R$ 391 mil) obteve as melhores marcas com gasolina na cidade e na estrada, sempre abastecido com gasolina.
O carro é equipado com motor 2.0 turbo (306 cv) e câmbio automático de oito marchas.
Essa é a receita comum a todos os esportivos testados neste ciclo do ranking: combinação de turbo com transmissões que dispensam o pedal da embreagem.
Saiba como são feitos os testes
Para aferir o desempenho dos carros, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS.
Os testes de aceleração, retomada e frenagem são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).
A etapa que verifica o gasto de combustível na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário com velocidade média de 90 km/h, os engenheiros do IMT dirigem por 31 km. Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto.
Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com gasolina, outra com etanol.
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