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Startse busca internacionalização com cursos sobre empreendedorismo

Empresa migrou para formação de executivos online por causa da pandemia de Covid-19

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São Paulo

Após perder 98% de seu faturamento no início da pandemia e reformular seus negócios, a empresa de educação executiva Startse planeja cursos remotos com turmas formadas por profissionais de outros países da América Latina.

A partir do segundo semestre, a empresa terá turmas para executivos de México, Peru, Colômbia e Chile para curso criado durante a pandemia, diz Junior Borneli, presidente da Startse.

Segundo o empresário, a companhia precisou se reinventar após o cancelamento de seus cursos presenciais no ano passado. Sua equipe foi de 60 para 45 funcionários em um primeiro momento (agora são 72) e passou a se dedicar a cursos online, conta.

No semestre passado, lançou cursos de dez semanas de duração e 40 horas de conteúdo chamados xbas, realizados em parceria com a escola de negócios portuguesa Nova.

Junior Borneli, presidente da empresa de educação para executivos Startse - Karime Xavier - 18.nov.2019/Folhapress

A ideia, diz Borneli, é se diferenciar dos MBAs tradicionais com formações mais curtas e que tratem de temas que estão no noticiário naquele momento.

"Em um mundo que muda na velocidade que muda, não dá para passar dois anos aprendendo uma coisa sem que muito fique obsoleto", afirma Borneli.

Desde o início do ano, mil pessoas se matricularam no curso, com custo de R$ 9.900.

As aulas são em inglês, com legendas ou tradução simultânea em português e espanhol. Parte dos professores vem de polos de empreendedorismo internacionais, o Vale do Silício, na Califórnia, CHina e Israel.

Borneli diz querer tornar a Startse uma plataforma de ensino de empreendedorismo e gestão internacional.

O empresário afirma que, apesar do susto inicial provocado pela Covid-19, sua empresa está em uma situação melhor do que no início de 2020, com avanço de 70% na lucratividade, afirma. Foram investidos R$ 4 milhões na atualização a plataforma da empresa e a meta é gastar R$ 1 milhão com sua internacionalização.

Entre os responsáveis pela Startse estão os ex-sócios da corretora XP Eduardo Glitz, Marcelo Maisonnave e Pedro Englert.

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