O Facebook alertou que o ritmo de crescimento de suas receitas vai "desacelerar significativamente" nos próximos trimestres, fazendo que suas ações caiam nas negociações após o expediente.
O aviso da rede social veio no momento em que ela divulgou receitas e lucros animadores no segundo trimestre. A empresa de Mark Zuckerberg relatou um aumento de 56% nas receitas no segundo trimestre, para US$ 29,1 bilhões, superando as expectativas dos analistas, de US$ 27,9 bilhões.
A companhia atribuiu o crescimento a um aumento de 47% no preço da publicidade, sinalizando uma forte demanda das marcas.
O lucro líquido do Facebook saltou 101% ano a ano, para US$ 10,3 bilhões, ou US$ 3,61 por ação, bem acima das estimativas de consenso de US$ 8,7 bilhões, ou US$ 3 por ação.
No entanto, a empresa alertou que o ritmo de crescimento da receita "irá desacelerar significativamente em uma base sequencial enquanto teremos períodos de crescimento cada vez mais forte" sustentado pela recuperação da pandemia.
As ações caíram quase 4% nas negociações após o pregão, para cerca de US$ 360.
Por enquanto, o Facebook parece ter ignorado o impacto das novas políticas de privacidade da Apple, que proíbem aplicativos e anunciantes de coletar dados sobre usuários do iPhone sem seu consentimento explícito. O Facebook alertou repetidamente que as mudanças poderiam prejudicar os gastos com publicidade.
No entanto, advertiu que as mudanças teriam um "impacto maior" no próximo trimestre do que no anterior.
Os usuários ativos mensais aumentaram 7% ano a ano, para 2,9 bilhões em 30 de junho, acompanhando as expectativas.
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