Descrição de chapéu Banco do Brasil

Banco do Brasil reduz reservas contra calotes e lucro sobe 52% no 2º tri

Parte do resultado de R$ 5,039 bilhões é atribuído a crescimento do crédito e controle de despesas

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São Paulo | Reuters

O Banco do Brasil teve um aumento de 52,2% no lucro do segundo trimestre e anunciou que seu resultado líquido anual deve ser maior do que o esperado, uma vez que perdas inicialmente previstas devido à pandemia não estão se materializando.

O lucro recorrente, que exclui itens pontuais, foi de R$ 5,039 bilhões no período, informou. Segundo o banco, parte dos resultados positivos são atribuídos ao crescimento do crédito e ao controle das despesas administrativa.

O resultado do trimestre corresponde a um aumento de 52,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a pandemia atingia em cheio a economia do país.

As provisões para devedores duvidosos caíram 49,8% ano a ano, embora tenham crescido 13,8% na base sequencial.

Sede do Banco do Brasil, em Brasília - Adriano Machado - 29.out.2019/Reuters/File Photo

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, crescimento de 6,1% na comparação com igual mês de 2020, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.

A carteira PF avançou 10,3% na mesma base de comparação. "Destaque para a carteira de crédito consignado, que superou a marca histórica de R$ 100 bilhões, e para o desempenho positivo do crédito pessoal e do cartão de crédito, em linha com a estratégia de mudança de mix para linhas mais rentáveis", informou o BB.

O banco também revisou sua previsão de lucro de 2021, de R$ 19 bilhões para até R$ 20 bilhões, uma vez que as provisões para perdas com calotes serão menores em até R$ 2 bilhões. Mesmo assim, a margem financeira deve crescer no máximo 4%, enquanto no início deste ano o BB previa alta de até 6,5%.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.

O banco registrou receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.

O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade, foi de 14,4%, pouco abaixo do trimestre anterior.

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