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As pessoas 'ficaram perdidinhas' sem WhatsApp, diz Luiza Trajano

Magazine Luiza vem investindo no ecommerce e em compras de startups

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São Paulo

Direcionando a sua fala para donos de micro e pequenas empresas, Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, afirmou que o digital no setor de vendas não é uma questão de "querer entrar ou não". "Ele está aí", afirmou.

A fala foi transmitida ao vivo pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) nesta terça-feira (5), em evento alusivo ao Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa.

O apagão em redes do Facebook nesta segunda-feira (4) foi o exemplo da empresária para explicar a dependência do vendedor do ecommerce. "Ontem a gente ficou seis horas sem WhatsApp e as pessoas ficaram perdidinhas", afirmou.

Apesar disso, ela não acredita que a loja física será completamente substituída. "O digital é uma realidade, mas a loja física não vai acabar, pelo menos no Brasil e agora", disse.

A empresa vem investindo no ecommerce e em compras de startups para criar um aplicativo com serviços variados, como rede social, transações financeiras, compras, contratação de serviços e conteúdo.

Em março de 2020, a companhia liderada por Trajano antecipou um projeto destinado a pessoas físicas ou pequenos varejistas. "A vantagem de colocar muita gente na plataforma é que consegue ganhar escala muito rápido", afirmou Frederico Trajano, presidente do grupo, em entrevista à Folha na época.

O lucro da companhia no 3º trimestre de 2020 atingiu R$ 215,9 milhões, um salto de 69,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ecommerce respondeu por dois terços das vendas.

Luiza Trajano aproveitou a ocasião para reafirmar que não será candidata em 2022.

Em setembro, ela entrou na lista da Time das 100 pessoas mais influentes do mundo em texto assinado pelo ex-presidente Lula, o que alimentou rumores de possível chapa com o petista para as eleições presidenciais.

"Queria dizer a vocês que eu não sou candidata a nada. Tudo o que está saindo aí, não é verdade. Eu não conversei com nenhum político. Mas sou uma política em um grupo de 100 mil mulheres", afirmou, fazendo referência ao Mulheres do Brasil, grupo que reúne empresárias do país.

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