A Microsoft superou as previsões de receita e lucro líquido, uma vez que continuou tendo ventos favoráveis em seu site LinkedIn, em aplicativos de negócios e no segmento de nuvem, que está em crescimento.
A receita no trimestre subiu 22%, para US$ 45,3 bilhões (R$ 252,9 bilhões), superando facilmente as estimativas de US$ 44 bilhões (R$ 245 bilhões), de acordo com a Refinitiv.
O lucro líquido aumentou 40%, para US$ 20,5 bilhões (R$ 114,4 bilhões), bem acima das estimativas de US$ 15,7 bilhões (R$ 87,6 bilhões). Esse número também teve a ajuda de um benefício fiscal único de US$ 3,3 bilhões (R$ 18,4 bilhões).
Satya Nadella, presidente-executivo, disse que os resultados refletem como as ofertas de nuvem da Microsoft estão ajudando empresas de todos os tamanhos a "melhorar a produtividade e a acessibilidade de seus produtos e serviços gerando intensidade tecnológica".
A diretora financeira, Amy Hood, disse que o Microsoft Cloud gerou uma receita de US$ 20,7 bilhões (R$ 115,5 bilhões), 36% a mais do que há um ano. "Entregamos um forte início de ano fiscal", disse ela.
As margens brutas foram de 70%, abaixo dos 71% do ano anterior, embora o lucro operacional tenha subido 27%, para US$ 20,2 bilhões (R$ 112,7 bilhões).
Treze das 14 categorias de produtos da Microsoft tiveram receita maior que um ano atrás, lideradas por um ganho de 61% no LinkedIn Marketing Solutions, uma expansão de 50% no Azure, seu braço de computação em nuvem, e um salto de 48% no Dynamics 365, a divisão de aplicativos para empresas.
A Microsoft disse que a receita do segmento "Intelligent Cloud" cresceu 31%, para US$ 17 bilhões (R$ 94,8 bilhões, na cotação atual). Analistas esperavam um valor de US$ 16,58 bilhões (R$ 92,5 bilhões), de acordo com dados da Refinitiv.
O crescimento da receita do Azure ficou em 48%, superando as estimativas dos analistas de 47,5%, de acordo com dados do Visible Alpha.
A taxa de crescimento do Azure é a melhor medida direta da competição com rivais como AWS, da Amazon.com, e Google Cloud, da Alphabet, uma vez que a Microsoft não quebra a receita da unidade de computação em nuvem.
A mais atrasada foi a divisão de hardware para consumidores da Microsoft, Surface, cuja receita caiu 17%. A escassez global de chips é um provável culpado.
Enquanto isso, o Microsoft 365 agora conta com 54,1 milhões de assinantes, contra 45,3 milhões no ano anterior.
As ações da Microsoft subiram mais de 40% neste ano.
(Com Reuters)
Tradução de Luiz Roberto M. Gonçalves
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