Estatal de controle aéreo criada por Bolsonaro terá 1.698 servidores

Ministério da Economia colocará concursados e comissionados à disposição da NAV Brasil

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Lisandra Paraguassu
Brasília | Reuters

O Ministério da Economia publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (28) uma portaria alocando 1.698 vagas de servidores para a nova estatal criada pelo governo, Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A (NAV Brasil), que irá cuidar dos serviços de controle aéreo no país.

De acordo com a portaria, esse limite pode ser formado por servidores concursados, realocados de outras funções, militares colocados à disposição da estatal, funções comissionadas e contratados, entre outros. Na lei que criou a empresa, a previsão é que os servidores sejam contratados pela CLT, mas depois de passarem por concurso público.

A nova estatal foi criada em dezembro de 2020 a pedido dos militares, e é resultado da divisão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que cuida da administração dos aeroportos ainda não privatizados no país.

Prédio do Ministério da Economia em Brasília - Adriano Machado - 04.out.2021/Reuters

O governo alega que não terá custos para a implementação da NAV, mas no orçamento de 2021 foi incluído pelos parlamentares uma previsão de R$ 25 milhões para capitalização inicial da empresa.

A NAV foi a primeira estatal a ser criada pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e vai na contramão da promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de terminar o primeiro ano de governo com grandes privatizações. Estavam na mira, por exemplo, a venda da Eletrobras e dos Correios.

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