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Fintech alemã N26 começa fase de testes no Brasil para concorrer com o Nubank

Um dos principais bancos da Europa terá o lançamento oficial no país no primeiro semestre de 2022

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São Paulo

Desembarcou nesta quinta-feira (4) no Brasil a fintech alemã N26. Avaliada em US$ 9 bilhões (R$ 49,904 bilhões), a empresa inicia a sua operação selecionando 2.000 pessoas para testarem o aplicativo da marca.

A empresa tem se vendido como uma fintech "de 2ª geração", em uma tentativa de diferenciar-se das pioneiras Nubank, Banco Inter e C6 Bank no Brasil. A ideia é, além de facilitar o acesso a instituições financeiras, melhorar a relação do brasileiro com o dinheiro. Ainda não há detalhes sobre como isso será feito.

O banco demonstra interesse no mercado brasileiro pelo menos desde fevereiro de 2019, quando já esperava uma licença do Banco Central. O lançamento oficial, aberto a todos os interessados, será no primeiro semestre de 2022. É a primeira equipe 100% local do banco, que conta com 50 funcionários no Brasil.

Cartão do banco alemão N26
Cartão do banco alemão N26 - Divulgação

"O acesso digital e o relacionamento mais próximo e centrado no usuário permitiu a abertura de milhões de contas digitais. Mas, mesmo assim, a relação do brasileiro com dinheiro não melhorou", diz Eduardo Prota, diretor da N26 Brasil, em nota divulgada pelo banco.

O N26 foi criado em 2013 e está presente na Europa —no início do 2020, o banco anunciou que deixaria de operar no Reino Unido por causa do brexit.

Em 2019, o aplicativo foi disponibilizado também nos Estados Unidos. O Brasil será o 26º país a receber a fintech, que no início deste ano celebrou 7 milhões de clientes.

A sua última rodada de investimentos, em 18 de outubro, resultou em um aporte de US$ 900 milhões (R$ 4,99 bilhões), levando à precificação de US$ 9 bilhões. Nos resultados de 2019 e 2020, a empresa divulgou que as perdas operacionais haviam aumentado devido ao "investimento pesado na equipe e na expansão internacional", em um modelo de operação parecido com o do Nubank.

Em 2020, afirmam, o aumento das receitas permitiu que o banco consolidasse suas perdas, e o prejuízo no seu principal negócio da Europa foi de € 110 milhões (R$ 704,539 milhões).

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