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Governo vai indicar Carlos Baigorri para presidência na Anatel

Servidor é atual conselheiro da agência; ele ainda precisa ser sabatinado no Senado

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São Paulo

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou nesta quinta-feira (4), durante o leilão de 5G, que o governo federal irá indicar o nome de Carlos Baigorri, atual conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), para a presidência da autarquia.

Após participar de todo desenvolvimento do edital de 5G, o presidente Leonardo Euler de Morais deixa o cargo nesta quinta.

Baigorri ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Infraestrutura do Senado. Se aprovado, ele assume a agência de outubro deste ano a novembro de 2024.

baigorri
Baigorri (dir.) ao lado de Leonardo Euler, que deixa a presidência na data do leilão de 5G - Anatel

O conselheiro é servidor da Anatel desde 2009, onde já assumiu cargos de superintendência. Com atuação na área de telecomunicações desde 2006, é economista pela UnB (Universidade de Brasília) e doutor em economia pela UCB (Universidade Católica de Brasília).

Até a noite de quarta-feira (3), não havia confirmação de que seu nome seria indicado. Euler tinha enviado aos conselheiros um memorando oficializando que deixaria o cargo. Assume como interino Raphael Garcia, superintendente de gestão da Anatel.

O leilão das frequências 5G acontece nesta quinta e pode se estender para outros dias. Quinze empresas formalizaram a disputa por lotes nas faixas de 700 MHz, 3,5 GHz, 2,3 GHz e 26 GHz. O valor da licitação, considerada a maior em termos de espectro da América Latina, é de cerca de R$ 50 bilhões.

As maiores operadoras de telefonia móvel do país, Claro, Vivo e Tim, já arremataram as principais faixas. O certame confirmou a expectativa de que as operadoras de grande porte ficariam com as frequências de 3,5 GHz, o chamado "filé mignon" do 5G.

O valor dos 183 lotes do leilão não será destinado à União. De caráter não arrecadatório, o leilão obriga que vencedores invistam na massificação do 4G, por exemplo, e na construção de uma rede privativa para o governo.

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