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Pátria faz investimento de R$ 75 milhões na startup StartSe

Gestora passa a deter participação minoritária na plataforma educacional

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São Paulo

A gestora de recursos Pátria Investimentos realizou um aporte de R$ 75 milhões na plataforma de educação digital StartSe, que será destinado a aquisições estratégicas, marketing e tecnologia.

Com cerca de US$ 15,8 bilhões (R$ 87,9 bilhões) sob gestão, o Pátria passa a deter com o aporte uma participação minoritária na startup, focada em temas relacionados à nova economia digital.

"O investimento na StartSe faz parte do movimento para aumentar cada vez mais a relevância do Pátria como um investidor de empresas da nova economia. Além disso, enxergamos a oportunidade de alavancar a expertise da StartSe para acelerar ainda mais a transformação digital das demais empresas investidas do portfólio do Pátria", disse Gil Karsten, sócio e diretor de private equity do Pátria Investimentos, em nota.

A Startse conta com escritórios em São Paulo, Vale do Silício (Estados Unidos), China, Israel e Portugal, e tem planos de ampliar sua presença na América Latina, mirando um faturamento de R$ 150 milhões. A previsão da empresa é encerrar 2021 com R$ 75 milhões de faturamento.

Junior Borneli, presidente e fundador da StartSe
Junior Borneli, presidente e fundador da StartSe - Karime Xavier - 18.nov.2019/Folhapress

"Com esse aporte, damos início a uma nova fase com a consolidação do que chamamos de ‘Educação do Agora’. Almejamos ainda uma rápida expansão para a construção de um ecossistema digital de transformação", afirmou Junior Borneli, fundador e presidente da StartSe.

Segundo Pedro Englert, presidente do comitê estratégico da startup, os planos visam "construir uma plataforma para guiar líderes e empresas em seus processos de transformação constante, onde a educação é apenas o ponto de partida e o que alimenta todo o ecossistema. Nesse sentido, já vislumbramos alguns investimentos em empresas que podem somar e nos ajudar neste desafio".

O Pátria tem adotado uma postura bastante ativa no mercado nos últimos meses em setores bastante distintos da economia.

No início de outubro, o Pátria anunciou a aquisição das empresas de cibersegurança Neosecure e Proteus. Em setembro, o Pátria havia anunciado a junção de suas operações com a gestora chilena Moneda Asset Management.

Além disso, no leilão do 5G no início de novembro realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a Winity Telecom, empresa investida pelo Pátria, arrematou o lote da frequência de 700MHz com uma proposta de R$ 1,427 bilhão.

De acordo com a gestora, a participação da empresa no leilão visa desenvolver um plano de implantação de cobertura celular em modelo de atacado, o que envolve um investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões para a implantação de mais de 5 mil torres até 2029 para suporte às telecomunicações.

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