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Boeing tem mais encomendas de jatos em 2021, mas Airbus seguiu líder

Excluindo ajustes contábeis, companhia encerrou o ano com 479 pedidos, abaixo dos 507 de sua rival europeia

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Eric M. Johnson
Seattle (EUA) | Reuters

A Boeing venceu a corrida anual de pedidos contra a Airbus em uma base ajustada, mas sua rival europeia continuou sendo a maior fabricante de aviões do mundo com base no número de jatos entregues, mostraram dados nesta terça-feira (11).

A Boeing encerrou 2021 com 535 pedidos líquidos após cancelamentos e conversões, parcialmente compensados ​​por ajustes contábeis regulares. As encomendas brutas foram de 909.

Excluindo os ajustes contábeis, que refletem uma visão mais positiva da Boeing sobre a capacidade das companhias aéreas de receber entregas, a Boeing ficou atrás de sua rival, com 479 pedidos. A Airbus vendeu 771 aviões em 2021, totalizando 507 após cancelamentos, quase o dobro do nível de 2020.

Aeronaves Boeing 737 MAX estacionadas em aeroporto nos EUA
Aeronaves Boeing 737 MAX estacionadas em aeroporto nos EUA - Lindsey Wasson - 1.jul.2019/Reuters

A Boeing atingiu as expectativas dos analistas, entregando 340 aeronaves aos clientes em 2021, acima das 157 em 2020, mas abaixo das 380 em 2019 e do recorde de 806, em 2018.

Seus números de 2021 incluem a entrega de 14 Dreamliner 787 com dois corredores, ante 41 em 2020.

Já a Airbus entregou 611 jatos em 2021, mantendo a posição de maior fabricante de jatos do mundo pelo terceiro ano seguido.

Em dezembro, os dados mais recentes mostraram que a Boeing entregou 38 aviões, incluindo 32 jatos 737 MAX, uma aeronave de patrulha marítima P-8 para a Noruega e cinco 'widebodies'.

A Boeing teve 79 pedidos líquidos de aeronaves em dezembro, após cancelamentos e o caso de uma compra convertida para outro tipo de aeronave. Isso incluiu um pedido de 50 aviões 737 MAX da Allegiant Air, sete para um cliente não especificado, 19 cargueiros 767 para United Parcel Service e quatro cargueiros 777 para Atlas Air.

A empresa teve 84 pedidos de novos cargueiros de produção, superando seu recorde anterior de 83, em 2018.

A Airbus, por sua vez, reservou os primeiros pedidos para um novo cargueiro A350 —embora parcialmente trocando os pedidos existentes de versões de passageiros para os aviões de carga.

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