Mercado de luxo em alta eleva expectativas para Louis Vuitton e Sephora

Divisão de moda e artigos de couro do grupo LVMH deve ampliar seu domínio no setor

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Mimosa Spencer
Paris | Reuters

O grupo de luxo francês LVMH deve anunciar fortes vendas para o quarto trimestre na quinta-feira (27), depois que uma série de balanços sólidos de rivais revelaram uma demanda constante por produtos de moda e acessórios sofisticados.

A expectativa é que as marcas Louis Vuitton e Dior impulsionem um aumento de 16% nas vendas a taxas de câmbio constantes, de acordo com pesquisa feita com analistas.

A divisão de moda e artigos de couro do grupo —que responde por metade do faturamento— deve ampliar seu domínio no setor, com uma participação de mercado estimada em 21%, ante 16% antes da pandemia, segundo previsões do UBS.

A margem de lucro da divisão deve ser em torno de 40%, uma das mais altas do setor.

Logo da Louis Vuitton é visto em loja em Paris, França - Charles Platiau - 18.set.2020/Reuters

O maior grupo de luxo do mundo tem marcas que vão desde o conhaque Hennessy até a varejista de cosméticos Sephora.

O grupo fortaleceu sua posição durante a pandemia em áreas como joalheria, com a compra da Tiffany, cuja importância para os negócios da empresa deve crescer à medida que a LVMH investe em marketing para enfrentar rivais como a Cartier, da Richemont.

A divulgação de resultados do grupo ocorre após os números de outras empresas do setor, incluindo Prada, Richemont, Burberry e Tod's, apontarem um apetite inabalável por produtos de alta qualidade até o final do ano passado.

A indústria de luxo se recuperou fortemente da crise de saúde no ano passado, mesmo que as viagens internacionais, um importante fator de crescimento em tempos pré-pandemia, não tenham sido totalmente retomadas, com as marcas dobrando os esforços para alcançar os consumidores localmente e por meio de canais digitais.

As vendas nos últimos três meses do ano na LVMH devem chegar a cerca de 18 bilhões de euros (R$ 109,8 bi), ou 17% acima do nível pré-pandemia em 2019.

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