A Embraer infirmou nesta quarta-feira (9) que chegou a um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) em relação à discussão contratual da encomenda do cargueiro militar KC-390.
O acordo encerra uma crise inédita que se instaurou após a FAB decidir, em novembro, que cortaria unilateralmente a quantidade de unidades adquiridas de 28 para 15. A Embraer chegou a dizer que estudaria "medidas legais" acerca do caso.
O acordo firmado prevê uma redução do total de aeronaves a serem adquiridas pela FAB para 22 unidades, com entregas até 2034.
A aeronave é a maior aposta no setor de defesa da Embraer, e uma compra governamental inicial robusta é necessária para alavancar sua exposição no mercado externo —o KC-390 já foi comprado por Portugal e Hungria, membros da Otan (clube militar ocidental), e está ofertado a outros países.
A aeronave é capaz de realizar diversas missões, incluindo apoio humanitário, evacuação aeromédica, busca e salvamento, capacidade de transporte e lançamento de carga e tropas, além de reabastecimento em voo.
O cargueiro vem sendo utilizado em missões humanitárias da FAB tanto no Brasil, no combate à pandemia de Covid-19, quanto no exterior, em apoio a desastres no Líbano e no Haiti.
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