A atividade manufatureira dos Estados Unidos acelerou mais do que o esperado em fevereiro, à medida que as infecções por Covid-19 recuaram, embora as contratações nas fábricas tenham diminuído, contribuindo para manter as cadeias de suprimentos emaranhadas e os preços dos insumos altos.

O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) disse nesta terça-feira (1º) que seu índice de atividade fabril nacional aumentou para uma leitura de 58,6 no mês passado, de 57,6 em janeiro, que foi o menor desde novembro de 2020.

Uma leitura acima de 50 indica expansão na manufatura, que responde por 11,9% da economia dos EUA. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subisse para 58,0.

A manufatura está recuperando o impulso em linha com a economia mais ampla depois de atingir uma lombada à medida que as infecções por coronavírus, impulsionadas pela variante ômicron do coronavírus, aumentaram em todo o país.

Os Estados Unidos estão relatando uma média de 64.200 novas infecções por Covid-19 por dia, uma fração das mais de 700 mil em meados de janeiro, de acordo com uma análise da Reuters de dados oficiais.

O subíndice de novos pedidos prospectivos da pesquisa ISM aumentou para 61,7 no mês passado, de 57,9 em janeiro, que foi a leitura mais baixa desde junho de 2020. Os gastos com bens aumentaram à medida que a pandemia restringiu a demanda por serviços como viagens. Mesmo que os gastos com serviços voltem à medida que a situação da saúde melhorar, os economistas esperam que a demanda por bens permaneça forte.

Os estoques dos clientes permaneceram extremamente enxutos por mais de 60 meses.

A medida da pesquisa de emprego nas fábricas caiu para uma leitura de 52,9 no mês passado, de 54,5. Ele havia aumentado por cinco meses seguidos.