Itaúsa e Votorantim oferecem R$ 4,1 bi por fatia da Andrade Gutierrez na CCR

Movimento indica nova reviravolta em porção da CCR que a Andrade Gutierrez quer vender

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Tatiana Bautzer Alberto Alerigi Jr.
São Paulo | Reuters

Votorantim e Itaúsa formalizaram nesta quarta-feira (23) proposta de R$ 4,1 bilhões pela fatia da Andrade Gutierrez na concessionária de infraestrutura CCR.

A oferta, já aceita pela Andrade Gutierrez, envolve 300,15 milhões de ações, a R$ 13,75 cada, ou 14,9% da CCR, afirmou a Votorantim, que investirá R$ 1,3 bilhão do total. O valor representa um prêmio de 5% sobre o valor de fechamento da ação da CCR nesta quarta-feira na B3, de R$ 13,10.

Considerando a participação de 5,8% da CCR já detida pela Votorantim, ao final da transação, Votorantim e Itaúsa terão cada uma cerca de 10,3% do capital da CCR.

Rodovia vazia, com prédios ao fundo
Rodovia Presidente Dutra, administrada pela CCR, no sentido São Paulo - Ronny Santos/Folhapress

A Reuters publicou mais cedo, citando fontes, que Votorantim e Itaúsa haviam formado parceria para comprar a fatia da Andrade Gutierrez na CCR por cerca de R$ 4 bilhões.

A Andrade Gutierrez havia concordado em maio do ano passado em vender sua participação na CCR para o IG4 Capital por R$ 4,6 bilhões, mas o negócio fracassou.

No mês passado, a Reuters revelou que o grupo peruano Aenza, controlado pelo fundo de IG4, entregou proposta pelo negócio, mas depois a Andrade Gutierrez decidiu entrar em negociações exclusivas com Itaúsa e Votorantim, disse uma fonte.

Mais cedo nesta quarta-feira, o Brazil Journal publicou que a Itaúsa e a Votorantim acertaram exclusividade para comprar a fatia na CCR.

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