Anvisa identifica novos lotes de chocolate da Ferrero com risco de salmonella

Segundo agência reguladora, chocolates não foram importados pelo grupo italiano

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São Paulo

A Anvisa identificou nesta quinta-feira (28) novos lotes de chocolates do grupo italiano Ferrero que estão sob suspeita de contaminação por salmonella.

A agência determinou que a empresa Bercom Produtos Alimentícios recolha todos os lotes de 11 produtos importados produzidos na Bélgica.

De acordo com a Anvisa, a própria Ferrero protocolou, em seu nome, um pedido junto à agência de recolhimento voluntário de produtos fabricados na Bélgica. A unidade brasileira da marca não importa esses produtos do país europeu, mas identificou que outras empresas o fazem de forma independente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de todos os Kinder Schoko-Bons - Reprodução

A Ferrero afirma não ter relações comerciais com as empresas responsáveis pela importação

Na semana passada, a agência reguladora já havia proibido a venda ou importação de produtos Ferrero produzidos na Bélgica que foram alvo de recall em outros países, além de ter identificado unidades do chocolate branco de 200 g da linha Schoko-Bons no Brasil. Nesse caso, o importador foi a empresa Terra Nova Trading, responsabilizada pelo recolhimento.

No total, a agência já publicou quatro resoluções sobre o caso.

Ferrero recolhe novos lotes de chocolate kinder trazidos da Bélgica

A Ferrero do Brasil disse nesta quarta-feira (27) ter tomado conhecimento de outros produtos da marca que podem estar contaminados por salmonella.

A empresa começou um recolhimento voluntário dos chocolates. Eles são da linha Schoko-Bons, nos sabores cacau e branco e de diversos tamanhos. Antes disso, a Anvisa havia tomado conhecimento apenas da presença na versão branca de 200g no Brasil.

No dia 8 de abril, a AFSCA (Agência Belga de Segurança Alimentar) anunciou o fechamento de uma fábrica de chocolates Kinder que foi fonte de um surto de salmonella em pelo menos nove países na Europa. Na época, o órgão disse que a Ferrero forneceu informações incompletas sobre o caso.

Embora o chocolate não seja a ​principal fonte de contaminação da doença, a bactéria pode contaminar o grão de cacau e permanecer nas etapas subsequentes do processamento até a obtenção do doce.​

Em seu site, a Anvisa pede aos consumidores para verificar no verso da embalagem a procedência do produto. Caso tenha sido fabricado na Bélgica, a orientação é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Ferrero para que a empresa providencie o recolhimento.

SAC Ferrero

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