EUA liberam reserva de petróleo, quiz da semana e o que importa no mercado

Leia a edição da newsletter FolhaMercado desta sexta-feira (1º)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Esta é a edição da newsletter FolhaMercado desta sexta-feira (1º). Quer recebê-la de segunda a sexta, às 7h, no seu email? Inscreva-se abaixo.


Numa semana de relativa calmaria nos mercados internacionais, aqui no Brasil a grande notícia foi o anúncio de mais uma troca na presidência da Petrobras por causa do aumento dos combustíveis.​

Faça o quiz para saber se você está por dentro do que aconteceu nos últimos dias:

Quer ir direto para o conteúdo da newsletter?


Biden libera 180 milhões de barris no mercado

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (31) seu plano para tentar suavizar a disparada dos combustíveis na esteira da guerra na Ucrânia.

Entenda: a ideia é jogar no mercado 180 milhões de barris de petróleo de suas reservas estratégicas por seis meses, o que seria uma liberação de um milhão de barris por dia. É o equivalente a aumentar a oferta mundial em cerca de 1%.

  • Segundo a Casa Branca, é o maior despejo de barris de petróleo na história.
  • A Opep e seus aliados também ampliaram de forma tímida nesta quinta o ritmo do aumento na produção da commodity, de 400 mil para 432 mil barris por dia.
Joe Biden durante o anúncio de liberação das reservas estratégicas de petróleo dos EUA
Joe Biden durante o anúncio de liberação das reservas estratégicas de petróleo dos EUA - Kevin Lamarque/Reuters

O que explica: assim como acontece no Brasil, a disparada dos preços dos combustíveis também afeta a popularidade de Joe Biden, que tem pela frente eleições legislativas. A oposição desponta como favorita para retomar o controle do Congresso.

Reação: as cotações dos barris de petróleo WTI (referência para os EUA) e Brent (benchmark internacional) responderam à medida de Biden. O segundo, referência para o Brasil, caiu 4,88%, a US$ 107,91 (R$ 511,19).

Nos mercados:

  • O dólar fechou mais um dia em queda, com recuo de 0,50%, a R$ 4,76, respondendo à entrada de recursos de fora no Brasil.
  • A moeda encerrou o primeiro trimestre deste ano com tombo de 14,6%, o maior para o intervalo desde junho de 2009.
  • A Bolsa operou perto da estabilidade, mas não conseguiu segurar o mau humor externo e caiu 0,22%, em 119.999 pontos. Apesar do recuo do petróleo, as ações da Petrobras subiram 1,39%.

Desemprego recua, mas renda também

O desemprego voltou a recuar no Brasil no trimestre de dezembro a fevereiro. A taxa de 11,2% é a menor para o período desde fevereiro de 2016, informou o IBGE nesta quinta.

Os analistas do mercado projetavam taxa de 11,4%.

Em números: foi uma queda em relação a setembro e novembro de 2021, quando a taxa era de 11,6%. No trimestre encerrado em fevereiro, a população desempregada, que não tem emprego e procura uma vaga, somou 12 milhões.

Renda em baixa: um fator negativo que tem acompanhado a queda na taxa de desemprego nos últimos meses tem sido o recuo na renda do trabalhador.

  • Ela foi estimada em R$ 2.511 no intervalo até fevereiro, o menor já registrado para o período na série histórica (corrigida pela inflação), com dados desde 2012.
  • A situação pressiona os trabalhadores brasileiros, que também têm de lidar com uma inflação galopante e com acesso ao crédito dificultado e mais caro.

Mais sobre mercado de trabalho:

Entregadores estão convocando para esta sexta (1ª) uma nova paralisação de aplicativos de transporte e entregas, em mais uma tentativa de reeditar o "Breque dos Apps" realizado em julho de 2020.


Dê uma pausa

  • Para assistir: "Não Confie em Ninguém: A Caça ao Rei da Criptomoeda" - na Netflix.

Na semana em que mais um crime relacionado às criptomoedas veio à tona, desta vez envolvendo o popular jogo Axie Infinity, a Netflix lançou um documentário sobre um dos casos mais bizarros e misteriosos envolvendo o setor.

O que aconteceu: em 2019, após o fundador da maior corretora de criptomoedas do Canadá morrer inesperadamente na Índia, cerca de 115 mil clientes da QuadrigaCX perderam o acesso a US$ 190 milhões (R$ 900 milhões, na cotação atual) que estavam sob custódia da empresa.

O proprietário, Gerald Cotten, 30, era o único que tinha a senha para acessar os ativos, a companhia informou na época.

O documentário mostra que as especulações em torno da morte de Cotten aumentaram quando os investidores passaram a investigar seu passado e perceberam que a corretora já estava com problemas de liquidez antes de sua morte.

Também chamou a atenção dos clientes um testamento feito dias antes do falecimento em que ele transferiu a maior parte do seu patrimônio para sua esposa e até para seus cachorros.

Além da economia:

  • Cabo Eleitoral: podcast apresenta disputa política pelas redes sociais no ano eleitoral; ouça.
  • GuiaFolha: gostou de "Bridgerton"? Conheça 10 romances de época para assistir no streaming.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.