Evergreen tem mais um navio desencalhado, um ano após travar Canal de Suez

Porta-contêineres da empresa ficou encalhado por um mês na costa leste dos EUA

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Washington | AFP

Um enorme navio porta-contêineres que ficou encalhado por um mês na baía de Chesapeake, na costa leste dos Estados Unidos, foi reflutuado neste domingo (17), segundo a imprensa local.

O navio Ever Forward, de propriedade da empresa Evergreen, de Taiwan, encalhou sobre cerca de seis metros de lama, a centenas metros do litoral, na noite de 13 de março, depois de não conseguir avançar para águas mais profundas.

Veículos de imprensa americanos informaram que o barco voltou a se movimentar por volta das 07h locais (08h em Brasília) de domingo, depois que quase 500 dos 5.000 contêineres que estavam a bordo do navio foram retirados para aliviar o peso e aproveitar a maré mais alta deste mês.

vista aérea de navio de contêineres, com balsas transportando contêineres ao lado
O Ever Forward, um enorme navio porta-contêineres, ficou encalhado por um mês na baía de Chesapeake, na costa leste dos EUA, e foi reflutuado neste domingo de Páscoa. - AFP

A Guarda Costeira dos Estados Unidos vinha tentado desencalhar o Ever Forward há semanas, com a ajuda de rebocadores e embarcações de dragagem, enquanto o enorme navio e os esforços para liberá-lo do lamaçal se transformavam em um espetáculo para os turistas que observavam a cena do litoral.

O navio-cargueiro, que tem aproximadamente 335 metros de comprimento e capacidade para transportar quase 12 mil contêineres, é um dos muitos que cruzam todos os dias as águas movimentadas de Chesapeake.

A baía é um estuário gigantesco, o maior do país, e suas margens abrigam tanto a cidade de Baltimore como o porto da Virgínia, dois dos três portos mais importantes da costa leste de Estados Unidos.

O incidente envolvendo o Ever Forward em Chesapeake lembra um episódio similar com outro cargueiro de nome parecido, o Ever Given, também de propriedade da Evergreen, que ficou preso em um banco de areia no Canal de Suez, no Egito, em março de 2021, bloqueando o trânsito por essa via, uma das mais importantes do mundo, durante quase uma semana. ​

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