Eleva, de Lemann, vende escolas mais caras a grupo britânico

Reposicionamento abre espaço para lançar ações na bolsa brasileira

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São Paulo

O grupo inglês de educação Inspired anunciou nesta sexta (6) a compra da divisão global do Eleva Educação, considerado um dos maiores do mundo em ensino básico. Foram vendidas 9 escolas com cerca de 7.000 estudantes matriculados, das quais 7 bilíngues de período integral e mensalidade na faixa de R$ 6.000.

O Eleva Educação pertence à gestora de recursos Gera Capital, que tem o empresário Jorge Paulo Lemann como um dos maiores acionistas, reunindo, no total, 27 escolas em 17 estados e no Distrito Federal.

Os britânicos adquiriram o segmento premium da rede brasileira, o que inclui a escola Eleva, com unidades em Rio de Janeiro, Brasília e Recife, o Centro Educacional Leonardo da Vinci, no Espírito Santo, as escolas Gurilândia e Land School, na Bahia, e a escola infantil Os Batutinhas, no Rio de Janeiro.

Vista aérea de unidade da Escola Eleva, em Brasília
Escola Eleva, em Brasília, está entre as unidades vendidas a grupo britânico de ensino - Divulgação

De acordo com comunicado publicado no site do grupo britânico nesta sexta-feira (6), a rede será renomeada.

No mesmo comunicado, Nadim Nsouli, CEO do Inspired, afirmou que a expansão dos negócios no Brasil é algo perseguido há alguns anos. A empresa também está inserida no segmento de inovações voltadas ao ensino, desenvolvendo soluções para atender o mercado de escolas privadas.

Em fevereiro do ano passado, a Eleva Educação fechou a compra da Cogna, outra gigante da educação privada, em um negócio milionário que envolvia a compra de 51 escolas da Saber, marca de educação básica, por R$ 964 milhões.

Na transação, o grupo Eleva comprou as redes Colégio pH, Centro Educacional Leonardo da Vinci, Colégio Lato Sensu, Sigma, Anglo 21, Anglo Alphaville, CEI (Natal), Colégio Integrado, Escola Santi, Colégio Visão, Colégio Pitágoras, Centro Integrado de Ensino (CIE), Colégio Maxi, NeoDNA, Escola Chave do Saber, Motivo e Colégio do Salvador. O grupo assumiu também as operações dos colégios Embraer.

Com o reposicionamento no mercado brasileiro, a intenção da Eleva Educação, segundo anunciaram os executivos do grupo, é voltar a se preparar para o lançamento de ações na Bolsa brasileira, o que esperam aconteça até 2023.

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