O Twitter disse que pretende aplicar o acordo de aquisição de US$ 44 bilhões (R$ 220 bilhões) com Elon Musk, poucas horas depois que o chefe da Tesla declarou que a compra "não pode avançar" se a empresa de rede social não puder certificar o número de contas falsas na plataforma.
O grupo com sede em San Francisco fez os comentários em um documento detalhado na terça-feira (17), descrevendo as semanas turbulentas no final de março e abril quando Musk revelou que era um grande acionista da empresa, concordou em se juntar ao conselho administrativo e anunciou planos de fechar o capital do Twitter.
"O Twitter está comprometido em concluir a transação no preço acordado", disse a companhia, enquanto briga publicamente em sua própria plataforma com Musk, que ameaça desistir do acordo.
Musk injetou sérias dúvidas sobre o fechamento do negócio na segunda-feira (16), depois de dizer que um preço mais baixo "não estava fora de questão" enquanto zombava do executivo-chefe do Twitter, Parag Agrawal, na própria plataforma, por não apresentar provas do número de contas falsas.
O preço das ações do Twitter está sendo negociado abaixo da oferta acordada por Musk de US$ 54,20 (R$ 271) por ação, mas caiu depois que o bilionário sul-africano sugeriu que poderia desistir do acordo. O preço das ações do Twitter fechou em US$ 37,39 (R$ 186) na segunda-feira.
O Goldman Sachs ganhará US$ 80 milhões (R$ 400 milhões) por assessorar o Twitter, e o JPMorgan, US$ 53 milhões (R$ 268 milhões), de acordo com documentos da empresa.
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