Confiança do consumidor mais pobre piora, e a dos mais rico melhora, diz FGV

Índice de Confiança do Consumidor em junho foi a maior nível desde agosto de 2021

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Camila Moreira
São Paulo | Reuters

Embora a confiança dos consumidores brasileiros tenha avançado em junho para o melhor nível desde agosto de 2021, há sinais de muita heterogeneidade nas percepções de acordo com a renda, diz a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta (24).

De acordo com os números do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), em junho, houve melhora tanto da percepção sobre o momento atual quanto do futuro. No entanto, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens, afirma que há diferença entre as avaliações dos consumidores mais pobres e dos mais ricos.

Mulher caminha em frente a uma loja de roupas no Rio de Janeiro - Pilar Olivares - 4.set.2018/Reuters

"Mesmo considerando o pacote de incentivos financeiros, a avaliação sobre a situação no momento pelos consumidores com baixa renda continua piorando enquanto suas perspectivas sobre os próximos meses continuam bastante voláteis, revelando elevada incerteza", disse ela em nota.

Já os consumidores com renda mais alta percebem melhora da situação financeira e, pelo segundo mês, elevam suas intenções de compras, possivelmente efeito do estímulo dado pelo governo, afirma.

O ICC da FGV teve alta de 3,5 pontos em junho e foi a 79,0 pontos, marcando o melhor resultado desde a leitura de 81,8 vista em agosto de 2021.

Em junho, o ISA (Índice de Situação Atual) avançou 1,3 ponto, para 70,4 pontos, melhor resultado desde julho de 2021. O IE (Índice de Expectativas), por sua vez, avançou 4,9 pontos e chegou aos 85,9 pontos.

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