Unidade brasileira de fintech capta R$ 380 mi, quiz de notícias da semana e o que importa no mercado

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Plano de Biden para aliviar preços dos combustíveis, pressão contra a Lei das Estatais no Congresso brasileiro e mais uma demissão em massa entre unicórnios.

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SumUp no Brasil capta R$ 380 mi

A unidade brasileira da SumUp, plataforma de serviços financeiros para pequenos lojistas, anunciou nesta quinta que recebeu um investimento de cerca de R$ 380 milhões.

Em números: o aporte faz parte de uma captação global de 590 milhões de euros (R$ 3,2 bilhões) da companhia sediada em Londres, que passa a ser avaliada em 8 bilhões de euros (R$ 43,5 bilhões).

A SumUp no Brasil: a fintech atua no competitivo mercado de oferta de serviços para micro e pequenas empresas, com maquininhas de cartão e outras soluções de pagamento, conta digital, oferta de crédito e até marketplace.

  • A empresa tem 800 empregados no Brasil e considera o país como um dos seus cinco mercados mais importantes.

Por que importa: o aporte se torna ainda mais relevante diante do cenário azedo para o mercado de startups a nível global.

  • Esse tipo de investimento, mais arriscado, ficou mais seletivo com a alta dos juros ao redor do mundo.
  • O cenário tem motivado demissões em séries em grandes startups brasileiras, que buscam se adaptar à nova realidade.

Bolsa volta a novembro de 2020

O Ibovespa terminou o quinto pregão seguido abaixo dos simbólicos 100 mil pontos, e com a queda de 1,45% desta quinta (23), chegou aos 98.080 pontos, o menor nível desde novembro de 2020.

Refletindo a aversão global ao risco, o dólar subiu 1,02%, a R$ 5,23.

O que explica: os ativos dos mercados emergentes seguem sentindo os reflexos do pronunciamento de Jerome Powell no Senado americano na última quarta (22).

  • O presidente do Fed reforçou o comprometimento para frear a inflação e reconheceu a possibilidade de que esse aperto monetário leve o país a uma recessão.
  • É o caso de petróleo e minério de ferro, ativos ligados a Petrobras e Vale, as duas maiores empresas da nossa Bolsa. O barril do tipo Brent deu sequência à queda da véspera e recuou 1,77% ao fim do pregão brasileiro, a US$ 109,76 (R$ 568,85).

Dê uma pausa: robôs têm sentimentos?

Um documento interno produzido por um engenheiro de inteligência artificial do Google causou burburinho ao ser vazado nesta semana.

Ele diz que um sistema de conversação da companhia abastecido com uma grande quantidade de dados de texto se tornou "sentiente".

Entenda: esse termo é usado principalmente em debates sobre ética animal para se referir à capacidade de vivenciar algo e desenvolver sentimentos específicos a partir de uma experiência.

  • O engenheiro, que foi colocado em licença remunerada pelo Google, citou conversas que teve com o sistema de nome LaMDA para levantar suspeitas se a ferramenta adquiriu consciência.
  • Para o colunista Ronaldo Lemos, porém, as respostas não passam de um modelo probabilístico de um sistema que sabe exatamente quais palavras escolher para responder a determinadas questões.

Como robôs com sentimentos devem ficar restritos aos filmes de ficção científica, esses são alguns que abordam a temática:

  • "Better Than Us": em um futuro próximo, um homem divorciado compra um robô para ajudá-lo a cuidar de seus filhos. Aos poucos, o comportamento do androide vai se tornando humano. Série russa de uma temporada na Netflix.

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