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Edição da newsletter FolhaMercado tem perguntas sobre inflação nos EUA, PEC e paridade entre euro e dólar

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Tira daqui, coloca ali

As medidas do governo para tentar aliviar a inflação e estimular a economia em ano eleitoral devem antecipar o crescimento esperado para 2023, mas podem deixar uma herança maldita para o ano que vem, dizem os analistas.

O que explica: medidas como o teto para a cobrança de ICMS sobre combustíveis e energia e o fim de tributos federais sobre a gasolina devem reduzir a inflação para este ano.

  • Já os aumentos no Auxílio Brasil e em outros benefícios neste ano devem incentivar o consumo e aliviar a retração econômica esperada para o segundo semestre.
  • As medidas devem aumentar a pressão sobre os preços no ano que vem, quando os impostos voltam a incidir, e ainda deixar um cenário de juros mais prolongados, crescimento da dívida e aumento do risco fiscal.

Os efeitos das medidas calculados pelo governo e por bancos:

Inflação: o Ministério da Economia revisou para baixo o IPCA deste ano de 7,9% para 7,2%, mas subiu o de 2023 de 3,6% para 4,5%. Movimento semelhante previsto pelo Santander, que rebaixou de 9,5% para 7,9% em 2022, mas subiu a estimativa para 2023, de 5,3% para 5,7%.

PIB: o governo subiu a estimativa de crescimento de 1,5% para 2% em 2022 e manteve a do ano que vem em 2,5%. O Bradesco revisou a alta de 1,5% para 1,8% neste ano, mas reduziu de 0,3% para 0% em 2023.

Juros: O esforço para debelar a inflação deve ser maior, portanto a estimativa do Santander para a taxa Selic passou de 13,50% para 14,25% neste ano, e de 10,5% para 12% em dezembro de 2023.


Briga por nomes de esmaltes

Duas fabricantes de esmaltes brigam há oito anos na Justiça para usar os nomes "madrugada", "bombocado", "ganache", "brownie" e "rocambole".

Na Justiça: o TJ-SP deu ganho de causa à Vult e obrigou a Dailus a retirar seus esmaltes do mercado e pagar uma indenização de R$ 25 mil.

  • A marca afirmou que ainda em 2018 recolheu os esmaltes ‘bombocado’, ‘ganache’, ‘brownie’, ‘até a madrugada’ e ‘rocambole’, que passaram a ter outros nomes.
  • A Puella ressalta que as cores utilizadas eram absolutamente distintas da concorrente e que "houve claro equívoco de interpretação" da Justiça.

Em números: as duas estão situadas em um mercado que voltou a crescer neste ano no Brasil e deve faturar em torno de R$ 1,8 bilhão (US$ 333 milhões) em 2022.


Dê uma pausa

  • Para assistir "O Rei dos Stonks" - na Netflix

A trama da cômica série alemã de seis episódios é ambientada em uma fintech alemã prestes a abrir seu capital na Bolsa (IPO) e passa pelos escândalos que surgem durante esse processo.

No centro da história estão o presidente da CableCash, Magnus Cramer (Matthias Brandt), tratado como oportunista e egomaníaco, e o diretor de operações da fintech, Felix Armand (Thomas Schubert), a mente brilhante da companhia que quer assumir a chefia.

Boa parte do humor da série está em Cramer, em que a produção deposita todos os clichês startupeiros.

Inspirada em fatos reais? Os criadores de "O Rei dos Stonks", que também são os responsáveis por "Como Vender Drogas na Internet (Rápido)", dizem que há uma pequena inspiração no escândalo da Wirecard, mas que a CableCash é uma empresa fictícia.

  • A fintech alemã era líder de pagamentos digitais no país e chegou a ser avaliada em 24 bilhões de euros (R$ 131 bi) antes de falir, em 2020.
  • Na época, seus diretores confessaram que 1,9 bilhão de euros (R$10,4 bi) em ativos da companhia (ou 25% do caixa) simplesmente não existiam.

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