Descrição de chapéu Caixa Econômica Federal

Mulher de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, diz que querem destruir sua família

No Instagram, Manuella escreveu mensagem em que cita o pai, Léo Pinheiro, e recebeu apoio de Michelle Bolsonaro

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São Paulo

A mulher de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, quebrou o silêncio nesta segunda-feira (4), após a publicação das denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco, que provocaram a queda do presidente na última semana.

Por meio de sua conta no Instagram e sem comentar diretamente o caso, Manuella Pinheiro afirmou que as denúncias foram frutos de ataques de pessoas que querem destruir sua família.

Manuella, ao lado de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa - @mpguimaraes no Instagram

"Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com o objetivo único de destruir nossa família", escreveu.

Manuella, que também é filha do ex-diretor da OAS e delator da Lava-Jato, Léo Pinheiro, aproveitou a postagem para citar o pai, ao dizer que sua "guerra por um Brasil melhor" começou antes de 2019, quando o marido assumiu a presidência da Caixa.

"Para muitos, minha guerra por um Brasil melhor começou em 2019, com o Pedro presidente da Caixa Econômica Federal. Entretanto, começou em 2014, com o meu pai, Leo Pinheiro. Lutamos armados com a verdade e somos protegidos pela fé."

Ela também disse que, diante de tantas mensagens de apoio, força e orações que teria recebido, não poderia deixar de dividir seu ponto de vista.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixou um comentário em apoio no perfil de Manuella. Ela escreveu apenas a palavra "Querida" na publicação.

Na semana passada, o site Metrópoles divulgou uma série de denúncias de funcionárias do banco estatal contra o agora ex-presidente. Os relatos incluíam toques íntimos, abordagens inapropriadas e convites inadequados.

A publicação gerou uma onda de indignação e se somou a vídeos e áudios com episódios de assédio moral que teriam sido cometidos por Guimarães enquanto estava no comando do banco.

Sem conseguir se sustentar no cargo, sobretudo às vésperas da eleição que deve definir o futuro do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guimarães acabou tendo de deixar a função.

Porta de saída

Governo Bolsonaro acumula baixas no primeiro escalão

  • Fev.19 | Gustavo Bebianno

    No comando da Secretaria-Geral da Presidência, foi o primeiro ministro a ser demitido. Ele acabou no centro de uma crise, após a Folha revelar um esquema de candidatos-laranja do PSL (partido pelo qual Bolsonaro se elegeu). O ex-ministro morreu em março de 2020, após, segundo a família, ter sofrido um infarto

  • Fev.19 | Luiz Antonio Ferreira

    Pouco depois de assumir o seu mandato, em fevereiro de 2019, Bolsonaro demitiu Ferreira, nomeado presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB)

  • Abr.19 | Ricardo Vélez Rodriguez

    A queda do ex-ministro da Educação se deu durante uma disputa de poder entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Em seu lugar, assumiu o também polêmico Abraham Weintraub

  • Jun.19 | Carlos Alberto dos Santos Cruz

    O general comandava a Secretaria de Governo da Presidência da República e colecionava desentendimentos com os filhos do presidente e Olavo de Carvalho —a disputa era pela comunicação do governo

  • Jun.19 | Juarez Aparecido de Paula Cunha

    Em encontro com jornalistas, Bolsonaro disse que o demitiria da presidência dos Correios, por Cunha ter afirmado em um evento anterior que a empresa não seria privatizada. O general anunciou sua saída da estatal cinco dias depois

  • Jun.19 | Joaquim Levy

    Bolsonaro disse a jornalistas que Levy, então presidente do BNDES, estava 'com a cabeça a prêmio há algum tempo'. O motivo seria a sinalização de que o economista nomearia um executivo que trabalhou na gestão petista

  • Abr.20 | Luiz Henrique Mandetta

    O ministro foi demitido por Bolsonaro no início da pandemia de Covid-19, após uma série de desentendimentos entre eles a respeito de como a pasta deveria agir no enfrentamento da crise sanitária

  • Abr.20 | Sergio Moro

    Sua presença era tida como uma das vitrines do governo. Em sua saída, Moro disse que Bolsonaro queria ter acesso a relatórios e informações confidenciais de operações da PF e insistia em trocar o comando da polícia

  • Mai.20 | Nelson Teich

    Ele substituiu Mandetta no Ministério da Saúde pouco antes de completar um mês no cargo, e foi decisivo em sua saída a divergência com o Planalto sobre o protocolo do uso da cloroquina no combate ao novo coronavírus

  • Jun.20 | Abraham Weintraub

    No MEC, acumulou falas polêmicas e resultados fracos de gestão da política educacional. Em reunião no Planalto, em abril de 2020, chegou a dizer que colocaria 'esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF'

  • Jul.20 e ago.20 | Debandada no Ministério da Economia

    Os secretários especiais Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização) decidiram deixar o governo. Em julho, Mansueto Almeida já havia deixado o comando do Tesouro Nacional

  • Dez.20 | Marcelo Álvaro Antônio

    O ministro do Turismo era o centro do escândalo de laranjas do PSL em Minas Gerais e foi indiciado pela PF sob suspeita de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa

  • Abr.21* | Roberto Castello Branco

    Interferindo na Petrobras, Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da estatal, substituindo Castello Branco, alvo de críticas do presidente após dizer que a insatisfação de caminhoneiros com aumento de custos não era problema da empresa

  • Jun.21 | Ricardo Salles

    Chamado por ambientalistas de 'antiministro do Meio Ambiente', Salles enfraqueceu órgãos de proteção, reduziu o impacto das queimadas e combateu a fiscalização de infrações

  • Abr.22* | Joaquim Silva e Luna

    Demissão do militar ocorreu após uma série de desgastes com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em razão de um mega-aumento dos preços nos combustíveis promovido pela empresa

  • Jun.22* | José Mauro Ferreira Coelho

    Para o lugar de Silva e Luna, Bolsonaro indicou Coelho, que defendeu a manutenção da política de preços de combustíveis. O governo anunciou que trocaria novamente o presidente da Petrobras em maio, após um novo reajuste dos combustíveis

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