Como foi a estreia do 5G em São Paulo, quiz de notícias da semana e o que importa no mercado

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Como foi a estreia do 5G em SP

O 5G "puro" chegou a São Paulo nesta quinta (4).

O ícone de conexão mostrado no celular é o mesmo, mas a conexão da tecnologia "standalone", na nova frequência de 3,5 GHz, se mostrou mais veloz que a do 5G "impuro", que usa a frequência do 4G.

Em números: nos testes feitos pela Folha, com um Samsung Galaxy A33 5G, as velocidades da versão oficial do 5G superaram em dez vezes a versão anterior.

  • A velocidade de download do 5G "puro" variou entre 300 e 400 Mbps (megabits por segundo), enquanto a do "impuro" chegou a 36,4 Mbps, considerado um valor baixo até mesmo para o 4G.
  • A velocidade de download determina o tempo que dados levam para ser descarregados da internet.

Pode melhorar: o 5G "puro" promete uma velocidade média de 1 Gbps (gigabit por segundo), dez vezes maior que o antecessor, podendo chegar a 20 Gbps.

  • Para isso, quanto mais antenas, melhor, dado o menor alcance da frequência de 3,5GHz. Em São Paulo, as operadoras instalaram e cadastraram cerca de 1.400 delas, quase o triplo do mínimo exigido pela Anatel.

A quantidade de antenas também influencia na latência (tempo de transferência de dados de um ponto a outro) da tecnologia, um dos grandes avanços prometidos pelo 5G para a indústria, medicina etc.

  • Nos testes, o menor valor alcançado foi de 13 ms (milissegundos), enquanto a promessa da tecnologia é entregar latência até 1 ms.
  • Para que a cobertura seja ampla, de qualidade e com latência baixa, as empresas precisam construir, em média, dez vezes mais antenas em relação ao parque instalado no país.

Mora em São Paulo ou em uma das outras quatro capitais com acesso à tecnologia de quinta geração? Veja se precisa trocar de chip, de plano e quais celulares são compatíveis.


Bolsa volta para o azul após Copom

A Bolsa brasileira destoou do dia morno lá fora e fechou esta quinta (4) em alta de 2,04%, a 105.892 pontos, no maior patamar desde 9 de junho. O dólar recuou 1,02%, a R$ 5,22.

A alta fez o Ibovespa voltar ao patamar positivo em 2022.

O que explica: os analistas do mercado interpretaram o comunicado de quarta-feira (3) do Copom no sentido de que a alta de juros parou por aqui.

  • O comitê do Banco Central citou incertezas e comunicou que irá "avaliar" um avanço de 0,25 ponto na Selic em setembro.
  • A previsão de estabilidade nos juros levou a um movimento de compra para ativos mais ligados ao desempenho da economia doméstica e que vinham apanhando muito durante o ano.

Em números: gigantes do varejo nacional, Magazine Luiza e Via dispararam 13,99% e 12,73%, respectivamente. A empresa de cupons de descontos Méliuz saltou 15,04%. A aérea Gol subiu 14,81%, e a construtora MRV, 12,73%.

  • Assim como na véspera, o preço do petróleo caía nesta quinta ao patamar pré-guerra. No início da noite, o barril do Brent recuava 3,55%, a US$ 93,34 (R$ 490).

Mais sobre mercado financeiro:

O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 7,041 bilhões no segundo trimestre, alta de 11,4% ante o mesmo período de 2021. O resultado foi influenciado pela expansão da carteira de crédito.

  • O índice de inadimplência acima de 90 dias, indicador a que o mercado olha com lupa nos balanços dos bancos, encerrou junho em 3,5%, contra 2,5% em junho do ano passado e 3,2% em março deste ano.

​Dê uma pausa

  • Para assistir: "Bad Boys e Bilionários - Índia", disponível na Netflix

A série documental mostra como magnatas indianos corromperam instituições para formar seus impérios e como eles foram derrubados pelos mesmos motivos.

A produção da Netflix conta em três episódios de uma hora cada um a história dos ex-magnatas:

  • Vijay Mallya: conhecido como "Rei da Farra", fez fortuna com empresas de aviação e do setor de cervejas. Chegou a comprar uma equipe de Fórmula 1, a Force India, mas viu seu império desmoronar com dívidas e suspeitas de lavagem de dinheiro.
  • Nirav Modi: criou uma luxuosa marca de jóias e tinha o objetivo de torná-la a "Tiffany indiana". Com uma origem obscura acerca de onde vinha tanto dinheiro, é acusado de protagonizar a maior fraude corporativa da Índia.
  • Subrata Roy: fundador e presidente da Sahara India Pariwar, que chegou a ser uma das maiores empresas do país, com mais de 1 milhão de empregados. A companhia é acusada de envolver mais de 30 milhões de indianos em um esquema de pirâmide financeira.

Além da economia:

  • Meu Inconsciente Coletivo: nova temporada de podcast leva personagens de séries como 'Girls', 'Fleabag' e 'Euphoria' para o divã; ouça.
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