Disney supera Netflix em assinantes e vai lançar streaming com publicidade em dezembro

Combinado com Hulu e ESPN +, Disney tinha 221,1 milhões de assinantes de streaming em junho

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Lisa Richwine Dawn Chmielewski
Los Angeles | Reuters

A Walt Disney superou a Netflix com um total de 221 milhões de assinantes de streaming no final do segundo trimestre deste ano e anunciou que lançará um plano do Disney+ com publicidade em dezembro.

No trimestre recém-encerrado, a Disney adicionou 14,4 milhões de clientes ao Disney+, superando os 10 milhões esperados pelos analistas consultados pela FactSet.

Combinado com Hulu e ESPN +, a Disney disse que tinha 221,1 milhões de assinantes de streaming no trimestre encerrado em junho. A Netflix divulgou que tinha 220,7 milhões de assinantes.

Logo da Disney+ em tela de smartphone
Logo da Disney+ em tela de smartphone - Dado Ruvic - 24.mar.2020/Reuters

A companhia, porém, reduziu sua previsão de assinantes e agora projeta entre 215 milhões e 245 milhões de clientes totais do Disney+ até o final de setembro de 2024 —de 230 milhões para 260 milhões previstos anteriormente.

O ajuste veio de expectativas reduzidas para a Índia, onde a empresa está perdendo os direitos de transmissão das partidas de críquete da Premier League indiana.

Para proteger as margens de streaming, o gigante da mídia anunciou que aumentará o preço da versão sem anúncios do Disney+ em quase 38% quando lançar o plano com publicidade.

O Disney+ com anúncios custará US$ 7,99 por mês nos EUA, o mesmo preço que a empresa agora cobra pela versão sem anúncios, disse a Disney em comunicado nesta quarta-feira (10). O custo do Disney+ sem anúncios aumentará em US$ 3 por mês, para US$ 10,99 a partir de 8 de dezembro.

Os preços do Hulu, também de propriedade da Disney, aumentarão de US$ 1 a US$ 2 por mês, dependendo do plano.

As ações da Disney, que caíram 28% este ano, subiam 4% nas negociações pós-pregão, para US$ 116,85.

A Disney reportou lucro por ação ajustado de US$ 1,09, um aumento de 36% em relação ao ano anterior, com visitantes lotando seus parques temáticos. O lucro operacional mais que dobrou na divisão de parques, experiências e produtos, para US$ 3,6 bilhões.

O esforço de streaming da Disney, porém, ainda está perdendo dinheiro, com um prejuízo de US$ 1,1 bilhão no trimestre. Isso prejudicou a unidade de mídia e entretenimento, cujo lucro caiu 32%, para quase US$ 1,4 bilhão.

A receita como um todo aumentou 26% ano a ano, para US$ 21,5 bilhões. Previsões de analistas compiladas pela Refinitiv projetavam receita de US$ 20,96 bilhões.

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