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Amazon demite empregados na unidade responsável pela Alexa

Planos da empresa para desligar 10 mil pessoas representa corte de cerca de 3% de equipe

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Jeffrey Dastin
San Francisco | Reuters

A Amazon disse nesta quarta-feira (16) que demitiu alguns empregados na unidade de dispositivos e uma fonte familiarizada com a empresa reiterou o plano de 10 mil cortes de empregos, incluindo nas divisões de varejo e de recursos humanos.

O anúncio confirma uma mudança dramática na empresa conhecida por sua criação de empregos e reforça as últimas demissões recentes do setor de tecnologia.

O executivo da Amazon Dave Limp disse que a empresa decidiu ajustar equipes na unidade de dispositivos, que popularizou os alto-falantes que os consumidores comandam por meio da fala.

Logo da Amazon em centro de distribuição em Moenchengladbach, na Alemanha - Ina Fassbender - 15.nov.2022/AFP

"Continuamos a enfrentar um ambiente macroeconômico incomum e incerto", disse ele. "Diante disso, trabalhamos nos últimos meses para priorizar ainda mais o que é mais importante para nossos clientes e negócios."

Os planos para eliminar cerca de 10 mil vagas representariam um corte de cerca de 3% do quadro de trabalhadores da Amazon.

Durante anos, o varejista online teve como objetivo tornar a Alexa, sua assistente de voz, onipresente para fazer qualquer pedido de compras, embora não estivesse claro o quão amplamente os usuários o adotaram para tarefas mais complexas do que verificar as notícias ou o clima.

Um projeto inspirado por um computador falante no programa de ficção científica Jornada nas Estrelas, a Alexa conquistou um número de funcionários que cresceu para 10 mil pessoas em 2019.

Na época, a Amazon divulgou vendas de mais de 100 milhões de dispositivos Alexa. O fundador Jeff Bezos disse mais tarde que a empresa frequentemente vendia dispositivos Alexa com desconto e, às vezes, abaixo do custo.

Enquanto a Amazon tem trabalhado para codificar respostas inteligentes para qualquer pergunta que Alexa possa esperar dos usuários, o Google e o OpenAI, apoiado pela Microsoft, tiveram avanços em chatbots.

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