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Rebaixamento da Grécia por agência tira fôlego de Bolsas dos EUA
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DA REUTERS, EM NOVA YORK
Os mercados acionários norte-americanos terminaram com variações modestas nesta segunda-feira e com reduzido volume de negócios, após o corte do rating grego pela Moody's estimular vendas, tirando o fôlego do rali visto durante boa parte do pregão.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,20%, para 10.190 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,18%, para 1.089 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,02%, para 2.243 pontos.
As ações têm se mostrado sensíveis nos últimos meses aos problemas de dívida na Grécia e em outras nações europeias por preocupações de que os problemas fiscais do bloco minem a recuperação econômica global.
Embora não fosse inesperada, a redução do rating grego pesou sobre o mercado, que havia tido um rali mais cedo após dados mostrarem que a produção industrial na zona do euro avançou fortemente em abril na comparação anual.
"O mercado ainda está muito sensível a esses eventos, e os investidores estão muito cautelosos", disse o analista sênior de índice de ações Nick Kalivas, da MF Global, em Chicago.
Setores cíclicos, como os de matérias-primas e financeiro --que se beneficiam de sinais de uma forte economia-- abandonaram boa parte dos ganhos apresentados mais cedo. A ação da DuPont, componente do Dow Jones, recuou 2%, mesma variação do JP Morgan.
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os ratings soberanos da Grécia para grau especulativo na tarde desta segunda-feira, citando riscos por conta de um pacote acertado pela União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) ao endividado país.
Mas investidores buscaram algumas ações de fabricantes de chips, o que ajudou a manter o Nasdaq em território positivo. O presidente-executivo da Taiwan Semiconductor Manufacturing disse que a forte demanda da China vai elevar a perspectiva de crescimento para o mercado de semicondutores para entre 6% e 7% nos próximos cinco anos.
Outro relatório da Moody's, desta vez sobre o setor petrolífero, ressaltou as incertezas criadas pelo vazamento de óleo da BP.
A agência disse que o desastre no Golfo do México criou uma crise financeira, judiciária, regulatória e ambiental sem precedentes para companhias que operam na região.
Os papéis da BP negociados nos EUA seguiram em queda, despencando 9,7%.
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