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14/06/2010 - 18h41

Rebaixamento da Grécia por agência tira fôlego de Bolsas dos EUA

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DA REUTERS, EM NOVA YORK

Os mercados acionários norte-americanos terminaram com variações modestas nesta segunda-feira e com reduzido volume de negócios, após o corte do rating grego pela Moody's estimular vendas, tirando o fôlego do rali visto durante boa parte do pregão.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,20%, para 10.190 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,18%, para 1.089 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,02%, para 2.243 pontos.

As ações têm se mostrado sensíveis nos últimos meses aos problemas de dívida na Grécia e em outras nações europeias por preocupações de que os problemas fiscais do bloco minem a recuperação econômica global.

Embora não fosse inesperada, a redução do rating grego pesou sobre o mercado, que havia tido um rali mais cedo após dados mostrarem que a produção industrial na zona do euro avançou fortemente em abril na comparação anual.

"O mercado ainda está muito sensível a esses eventos, e os investidores estão muito cautelosos", disse o analista sênior de índice de ações Nick Kalivas, da MF Global, em Chicago.

Setores cíclicos, como os de matérias-primas e financeiro --que se beneficiam de sinais de uma forte economia-- abandonaram boa parte dos ganhos apresentados mais cedo. A ação da DuPont, componente do Dow Jones, recuou 2%, mesma variação do JP Morgan.

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os ratings soberanos da Grécia para grau especulativo na tarde desta segunda-feira, citando riscos por conta de um pacote acertado pela União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) ao endividado país.

Mas investidores buscaram algumas ações de fabricantes de chips, o que ajudou a manter o Nasdaq em território positivo. O presidente-executivo da Taiwan Semiconductor Manufacturing disse que a forte demanda da China vai elevar a perspectiva de crescimento para o mercado de semicondutores para entre 6% e 7% nos próximos cinco anos.

Outro relatório da Moody's, desta vez sobre o setor petrolífero, ressaltou as incertezas criadas pelo vazamento de óleo da BP.

A agência disse que o desastre no Golfo do México criou uma crise financeira, judiciária, regulatória e ambiental sem precedentes para companhias que operam na região.

Os papéis da BP negociados nos EUA seguiram em queda, despencando 9,7%.

 

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