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09/12/2010 - 18h27

Ministro português sonda interesse brasileiro em títulos da dívida pública do país

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MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA

O ministro das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, teve uma reunião na tarde desta quinta-feira com a sua contraparte no Brasil, o ministro Guido Mantega, a respeito da conjuntura econômica portuguesa e da relação entre os dois países. No encontro, ele aproveitou para sondar o interesse de investidores brasileiros --tanto privados quanto público-- nas emissões de títulos da dívida pública lusitana.

"Tive a oportunidade de falar com Mantega sobre o relacionamento comercial e os investimentos, quer de empresas brasileiras ou de empresas portuguesas no Brasil. Também falamos da possibilidade de investimento por parte de brasileiros na dívida pública portuguesa", afirmou Santos, que não comentou a reação de Mantega à proposta.

Em rápida entrevista com a imprensa, interrompida apenas por um mosquito que entrou na sua boca, o ministro português ressaltou o fato de a economia brasileira ser considerada estratégica para o seu país, que passa por um momento de dificuldade no qual chegou-se a especular uma possível saída da zona do euro (grupo dos países que adotam o euro como moeda).

"Portugal continua interessado em financiar a sua atividade e em particular o Estado português está indo ao mercado, fazendo emissões de dívida nos mercados. Estamos fazendo um esforço de diversificação desses mercados para fora da Europa, em várias partes do mundo, e com certeza que o Brasil é também naturalmente um mercado que nós devemos explorar", disse Santos.

Ele evitou falar especificamente de um pedido de ajuda, mas voltou a enfatizar o interesse na entrada de investidores brasileiros no mercado da dívida pública do país. "Nas emissões de dívida pública portuguesa podemos ter entidades brasileiras que possam estar presentes nessas operações e adquirirem títulos: entidades governamentais, entidades empresariais e investidores que estejam interessados, qualquer que seja sua natureza, em investir em dívida portuguesa", disse.

 

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