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27/12/2010 - 18h30

Petróleo cai em Nova York após ajuste monetário na China

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DA FRANCE PRESSE
DA EFE

Os preços do petróleo caíram levemente nesta segunda-feira em Nova York, afetados pelo ajuste monetário decidido na China, após alcançar seu maior nível em mais de dois anos.

No Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril de WTI (designação do West Texas Intermediate negociado nos EUA), para entrega em fevereiro, terminou em US$ 91, em queda de 0,55% em relação à quinta-feira.

O barril de WTI, que registrava cinco sessões consecutivas em alta, alcançou nesta segunda-feira nas operações eletrônicas anteriores à abertura 91,88 dólares, seu maior valor desde o início de outubro de 2008.

O Brent --de referência na Europa-- fechou em leve alta de 0,08% na Bolsa Intercontinental de Futuros de Londres, aos US$ 93,85, mantendo tendência de alta diante do aumento da demanda de energia pelo intenso frio nos Estados Unidos.

Os mercados nova-iorquinos estiveram fechados na sexta-feira, véspera de Natal, e nesta segunda-feira é Londres que se beneficia de um feriado.

"Os preços mantêm-se em níveis elevados", considerou Jason Schenker, da Prestige Economics.

"O mercado perde um pouco de espaço após os tetos alcançados durante a noite", acrescentou. "Há temores sobre o crescimento chinês, mas o mercado também espera uma forte redução dos estoques de petróleo nesta semana", o que sustenta os preços.

O banco central da China aumentou no sábado suas taxas de juros sobre os empréstimos e os depósitos pela segunda vez em três meses. Pequim busca reduzir a especulação no setor imobiliário e lutar contra a inflação, que superou 5% em novembro.

"O mercado interpreta esta decisão como uma tentativa de frear o crescimento, o que poderia reduzir a demanda por produtos petroleiros", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

Mas "a alta dos preços continuará", advertiu. "Apesar do aumento das taxas na China, a demanda por petróleo continua sendo boa, assim como em outras partes do mundo, e o frio no nordeste (dos EUA) e na Europa sustenta atualmente a demanda de combustível para calefação".

 

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