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06/03/2011 - 05h26

Economia neozelandesa cairá 1,5% devido ao terremoto em Christchurch

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DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O terremoto de magnitude 6,3 que atingiu Christchurch irá deter o crescimento da economia da Nova Zelândia em 1,5%, e a reconstrução do que foi destruído custará 15 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 11,079 bilhões), anunciou neste domingo o Ministério do Tesouro local.

No relatório sobre os indicadores econômicos de fevereiro, o Ministério assinalou que a recuperação econômica não será notada antes de 2012.

"A recuperação proporcionará um impulso considerável ao investimento em infraestruturas, estabelecimentos comerciais e residências, aumentando, segundo o ritmo de reconstrução, a pressão sobre os preços", indicou o Tesouro.

Os analistas do Ministério destacaram que a economia neozelandesa "se encontrava mais fraca do que o previsto", portanto, nem todo o mal deve ser atribuído ao terremoto de 22 de fevereiro passado, que registrou até o momento 166 mortos.

A cidade de Chrischurch --segunda maior do país, com 400 mil habitantes-- tem sido atingida diariamente por várias réplicas do terremoto, o que dificulta as tarefas de reconstrução das estruturas destruídas ou danificadas, como o prédio do canal de televisão "CTV" e a catedral.

Na última terça-feira, a Nova Zelândia parou por dois minutos em memória das vítimas, com bandeiras a meio mastro e igrejas lotadas.

Cameron Spencer/Reuters
Equipes de resgate fazem dois minutos de silêncio para marcar uma semana de terremoto em Christchurch
Equipes de resgate fazem dois minutos de silêncio para marcar uma semana de terremoto em Christchurch

As equipes de resgate descartaram a possibilidade de encontrar sobreviventes passados tantos dias desde o tremor.

O primeiro-ministro do país, John Key, comprometeu-se a criar uma comissão de investigação para esclarecer por que tantos edifícios desabaram como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de magnitude 7,1.

"Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência. Talvez seja uma ação natural, mas devemos isso ao povo", indicou o líder neozelandês.

Com a Efe

 

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