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UPP faz preço de imóveis disparar no Rio
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CIRILO JUNIOR
DO RIO
Imóveis situados em bairros que receberam UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) chegaram a dobrar de valor, segundo levantamento do Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
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Em Copacabana, na zona sul, um imóvel de dois quartos custava, em média, R$ 603,4 mil no final de 2010. Esse valor supera em 101,40% a cotação média de R$ 299,6 mil observada para um imóvel de característica semelhante em junho de 2009, quando a primeira da cinco UPPs do bairro foi implementada.
Botafogo foi o primeiro bairro a receber uma UPP, no final de 2008. Em dois anos, um imóvel de quatro quartos na região ficou 114,12% mais caro -- de R$ 595 mil para R$ 1,2 milhão. Um apartamento de dois quartos teve o preço aumentado em 67% no mesmo período, saltando para R$ 550,1 mil em média.
Em Ipanema, um dos bairros mais nobres da cidade, um imóvel de quatro quartos subiu 158,59% em dois anos. No fim do ano passado, custava, em média, R$ 3,7 milhões. Já uma residência de dois quartos no mesmo bairro ficou 62,14% mais cara, chegando a R$ 1,1 milhão médios.
O aluguel seguiu ritmo parecido. Um imóvel de um quarto ficou 159,53% mais caro desde dezembro de 2008. O aluguel custava, em dezembro de 2010, R$ 1.783 em média, ante R$ 687 há pouco mais de dois anos.
Pagar aluguel de um apartamento de três quartos no mesmo bairro ficou 139,24% mais caro em dois anos -- de R$ 1.570 para R$ 3.756.
"Segurança pública é um elemento fundamental. Os bairros com UPP tiveram valorização quase imediata. Foi um fator determinante", afirmou a vice-presidente financeira da Secovi, Maria Teresa Mendonça Dias.
Ela acrescenta que a perspectiva da realização da Olimpíada-16 e da final da Copa do Mundo-14 no Rio também contribui para a valorização dos imóveis na cidade. Os preços, segundo o levantamento, sobem em praticamente todas as regiões.
"Estávamos adormecidos, há 30 anos que não tínhamos um movimento parecido. Ainda há espaço para mais valorização, somente poucos bairros da zona sul estão chegando a um preço limite", afirmou a especialista, que ressaltou não ver risco de ocorrer uma bolha imobiliária no mercado carioca.
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